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A presente disciplina resgata a concepção marxiana onde a acumulação é o imperativo mais importante das sociedades capitalistas, independente das preferências individuais ou das convicções religiosas dos capitalistas tomadas individualmente. No entanto, o foco dos textos e debates previstos reside nos processos desiguais e combinados resultantes da própria acumulação em escala mundial, essencialmente, as particularidades desse processo de desenvolvimento capitalista para a América Latina, tendo em vista que não se trata apenas de um processo econômico, mas de um fenômeno total que abarca o desenvolvimento das relações sociais, do colonialismo, do imperialismo, da dependência e a própria forma do Estado. Na América Latina,desde sua inserção no sistema capitalista mundial no século XVI, tal desenvolvimento tem sido tortuoso, violento e complexo, fatos que exigem constantemente a análise integrada entre os níveis interno e externo, a consideração do problema da acumulação dependente dos centros e suas manifestações particulares na região, como suas consequências sociais e políticas. |