O projeto aqui proposto almeja expandir ainda mais as intervenções urbanas, artísticas e culturais do projeto de extensão “Memória e Ditadura Militar nas Escolas Públicas do DF”, ao realizar uma ação de extensão no Memorial Darcy Ribeiro (Beijódromo) para rememorar os 60 anos do golpe civil-militar brasileiro de 1964. A ação consiste em realizar uma exposição que se baseia em uma série de imagens e fotografias de acervos, frases e de produções de conteúdo que estabeleçam um diálogo sobre a ditadura civil-militar e suas graves violações dos direitos humanos para o fortalecimento de uma política de memória. A escolha e curadoria das imagens, fotografias e frases a serem projetadas terão, em seu cerne, o comprometimento com a defesa dos direitos humanos e a denúncia dos crimes cometidos durante a ditadura civil-militar. Para que seja possível realizar uma ação que valorize a pluralidade e a diversidade, a exposição enfocará temáticas frequentemente ignoradas. Por isso, a ação será centrada, no que diz respeito ao debate e execução deste projeto, em pensar os grupos e pessoas que também foram perseguidos pela ditadura, cujas histórias foram negligenciadas e marginalizadas, a exemplo de povos indígenas, negros, quilombolas, camponeses, população LGBTQIA+, entre outros. As imagens serão selecionadas a partir de uma curadoria especializada realizada por professores e alunos extensionistas do Departamento de História da Universidade de Brasília.Realizar-se-á, no Memorial Darcy Ribeiro, uma exposição baseada em uma série de imagens e fotografias de acervos, frases e de produções de conteúdo que estabeleçam um diálogo sobre a ditadura civil-militar e suas graves violações dos direitos humanos para o fortalecimento de uma política de memória e o sonho de Darcy Ribeiro. A escolha e curadoria das imagens, fotografias e frases a serem projetadas terão, em seu cerne, o comprometimento com a defesa dos direitos humanos e a denúncia dos crimes cometidos durante a ditadura civil-militar. Para que seja possível realizar uma ação que valorize a pluralidade e a diversidade, a exposição enfocará temáticas frequentemente ignoradas. Por isso, a ação se centrará em pensar os grupos e pessoas que também foram perseguidos pela ditadura, cujas histórias foram negligenciadas e marginalizadas, a exemplo de povos indígenas, negros, quilombolas, camponeses, população LGBTQIA+, entre outros. As imagens serão selecionadas a partir de uma curadoria especializada realizada por professores, servidores técnicos e estudantes do Instituto de Ciências Humanas, Faculdade de Comunicação, Instituto de Artes e Faculdade de Direito da Universidade de Brasília.
A disseminação de fake news e outros instrumentos de desinformação que atenuem ou comemorem essas práticas devem ser remediados por políticas de memória e um ensino profundo da história da opressão sofrida pelos brasileiros, demarcando, para além da reflexão intelectual, fisicamente o que ocorreu em determinado lugar e em determinada situação. Trata-se, nesse sentido, de um esforço de chamar a atenção, em espaços públicos, para todo um debate construído academicamente, disseminando conhecimento e ferramentas de reflexão. No âmbito dessa discussão, propomos uma mediação entre os saberes e conhecimentos oriundos de pesquisas acadêmicas e a curadoria de ações educativas de alto impacto, assim articulando o ensino, pesquisa e extensão. Essa mediação se dará através de instrumentos de expressão criativa, com a projeção de uma série de imagens, fotografias e outros documentos referentes à ditadura civil-militar, enfatizando as violações dos direitos humanos e a resistência democrática. Tomando como ponto de partida a projeção das imagens em Brasília, busca-se construir uma ação extensionista que envolva efetivamente a sociedade brasileira; o objetivo é desencadear uma onda de comentários e debates online, com a possibilidade de que projeções semelhantes sejam feitas em outros pontos do território nacional em sequência, como se as políticas de memória e a urgência das discussões fossem tomando paulatinamente lugar na esfera pública física e digital. Ademais, a ação demonstrará em destaque as formas de resistência, além de estimular o questionamento dos resquícios autoritários presentes na cultura política brasileira. Assim, a demarcação física e simbólica do Memorial Darcy Ribeiro faz parte de um posicionamento de Estado contra o esquecimento politicamente induzido. Cabe, assim, viabilizar o trabalho de conscientização de que a luta pela democracia foi e deve ser uma constante entre os cidadãos brasileiros.
O projeto mescla conhecimentos teóricos e práticos sobre políticas da memória, história da ditadura civil-militar, fundos arquivísticos e organização de iniciativas semelhantes à ora proposta. No ano de 2023, o projeto de extensão universitária Memória e Ditadura Militar nas Escolas Públicas do DF realizou uma série de intervenções artísticas e culturais na Universidade de Brasília e na Rodoviária do Plano Piloto, com o intuito de marcar a data de primeiro de abril de 2023 com o aniversário de 59 anos do golpe civil-militar, executado em 1964. Nesse mesmo sentido, o projeto também realizou visitas na escola Centro de Ensino Médio Asa Norte – CEAN com o objetivo de realizar aulas e oficinas com os alunos para a ampliação do debate sobre o golpe e ditadura civil-militar e suas graves violações dos direitos humanos.
Exposição de 04 a 08 de novembro no Memorial Darcy Ribeiro das 08:00 as 18:00 horas
Professores, Técnicos e Estudantes da UNB
Estudantes do Ensino Médio de Escolas Públicas do DF
Não há fotos cadastradas para esta ação
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app17.sigaa17 v4.9.10.127