Eu Fantástico
Por intermédios dialógicos, experimentais, performáticos e pedagógicos, a oficina se desenrola a partir de uma aprendizagem compartilhada. A vida e a autobiografia são motes metodológicos para criação e buscam incentivar os participantes a refletirem sobre noções como: identidade, assunção e autoficcção. Sob uma abordagem performática, a expressão artística é colocada em foco e a oficina procura fervilhar os questionamentos volúteis da própria individualidade. Pretende, também, ebulir a inerente relação entre o indivíduo e seu coletivo, incentivando uma conduta questionadora e transformativa perante a produção artística. O hibridismo na performance é o caminho pelo qual a prática se expressa e durante a oficina um autorretrato em formato de foto será produzido. O resultado final das produções não procura ser o mais importante, mas sim, os questionamentos e as reflexões, tanto na aplicação de técnicas básicas, quanto no contato com os conceitos.
Metodologia: em encontros presenciais serão propostas discussões, diálogos, provocações, exercícios autobiográficos de auto-observação, apresentação de slides com conceitos e imagens, produção de uma foto autorretrato. Materiais: caderno e canetas/lápis, celulares/câmeras. Datashow, computador.
Graduada em Artes Cênicas, Licenciatura, colaboradora externa do PEAC Teatro Pândego(DEX-UnB) ,Rafa Giavoni propõe esta oficina com o intuito de compartilhar alguns pontos abordados pela sua pesquisa de TCC. A autobiografia surge como proposta metodológica de criação, encarando a autoficção como liberdade poética e artística. O Realismo Fantástico, explorado na literatura de escritores latino-americanos como Gabriel Garcia Marques, caminha de mãos dadas com a ficção, a fantasia e a performance arte, por ter aspecto de impossível, ser inevitavelmente insólito e fraturar a realidade. Como podemos ter uma vivência que desafie o cotidiano e transforme a realidade? Como a arte é potência de experiência e é constituída por um cerne questionador? Como a individualidade é formada pela coletividade e vice-versa? Como podemos, principalmente enquanto artistas, abordar temas significativos para nós e para o coletivo? Como conseguimos nos assumir para o mundo? Como interagir com o Fantástico e criar realidades fraturadas? Como podemos pensar a criação de imagem enquanto experiência e afeto?
Duas aulas semanais de duas horas de duração cada
6 encontros no mês de abril de 2023
três semanas de curso:11/04, 13/04, 18/04, 20/04, 25/04 e 27/04
estudantes de artes, não artistas e artistas acima de 18 anos
estudantes de artes,não artistas e artistas acima de 18 anos
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