O ROLE PLAYING GAME E O ENSINO INCLUSIVO DE QUÍMICA: UMA RELAÇÃO ENTRE O RPG E A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Deficiência Visual, Inclusão, Jogos, RPG.
A atual realidade educacional, em que há um maior ingresso de estudantes com deficiências na Educação Básica, requer metodologias e o aprimoramento de materiais didáticos que favoreçam, não só a permanência desses alunos nas classes comuns, mas, também, a inclusão com qualidade desses indivíduos no processo de ensino e aprendizagem. Para tal, a exploração de caminhos alternativos que contribuam com esse direito é fundamental. Portanto, surgiu a ideia da investigação de um jogo, do tipo Role Playing Game (RPG), com a finalidade de avaliar a possibilidade de promoção da inclusão de alunos com deficiência visual, no Ensino de Química, mediada por esse recursos. No RPG os jogadores interpretam personagens e externalizam suas ações com o intuito de alcançarem soluções para os desafios abordados nas histórias narradas pelo mestre. Esse tipo de jogo é, comumente, cooperativo isto é, os jogadores devem se relacionar em busca de objetivos em comum e por meio da oralidade e de expressões corporais tomam as decisões necessárias para a conclusão da partida. Dessa forma, o RPG não carece definitivamente de recursos físicos dependendo, principalmente, da construção de imagens mentais dos participantes, da inter-relação entre os membros das equipes e da expressão oral dos discentes. Para corroborar com as discussões sobre o tema, a teoria interacionista de Vygotsky deve ser explorada na investigação dos dados construídos por meio do Estudo de Casos, pautando-se nos pressupostos elencados por Yin (2001). Tal escolha foi feita devido à necessidade de percorrer um caminho metodológico qualitativo que permitisse a observação de fatores pontuais na pesquisa em questão. Por fim, deverá ser utilizada a análise de conteúdos de Bardin (1977) para categorizar e analisar as informações construídas no decurso da investigação.