Três ensaios sobre o supermultiplicador Sraffiano considerando exportações autônomas e mercado de trabalho.
Pós-Keynesiano, Estabilidade, Bifurcação de Hopf, Supermultiplicador Sraffiano.
A presente tese está dividida em três capítulos, sendo cada um deles independents, mas que possuem um objetivo em comum, analisar a formação e como o Supermultiplicador Sraffiano (SSM) se comporta considerando diferentes proposições. O primeiro artigo busca apresentar o contexto histórico da formação do SSM e como têm se tratado, atualmente, o debate internacional e atual. O Segundo capítulo vêm analisar as condições de estabilidade e a existência de uma bifurcação de Hopf para quando consideramos que no modelo as exportações é o componente autônomo e não o consume derivado dos capitalistas. Como resultados, são apresentadas que o modelo permanence estável a longo prazo, mas que a dependerdo valor de gamma, é possível garantir a existência de uma convergência instável pela bifurcação. Além disso, provou-se com simulações numéricas a robustez do modelo apresentado, garantindo seus resultados. Por fim, busca contribuir com a literatura propondo que, diferente da abordagem tradicional pós-Keynesiana, a consideração de uma oferta de trabalho limitada a valores menores que a plena capacidade de utilização dos fatores. Com isso, verificou-se o comportamento em ambos os lados, da produtividade e da demanda, de que na sua forma original, o SSM não consegue sustentar crescimento sem que gere excesso de demanda e aumento na escacez do trabalho. Sendo assim, como pode-se verificar, apesar de independentes, ambos os três trabalhos versam sobre o mesmo tema e possuem o objetivo em comum.