Banca de DEFESA: Lorena Silva Brandão

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Lorena Silva Brandão
DATA : 18/12/2023
HORA: 15:00
LOCAL: a definir
TÍTULO:

Complexidade econômica: uma análise de como as desigualdades se materializam no território


PALAVRAS-CHAVES:

Desenvolvimento regional. Complexidade econômica. Estrutura produtiva. Econometria Espacial.


PÁGINAS: 150
RESUMO:

Esta pesquisa tem como investigação norteadora o entendimento de como as desigualdades se materializam no território em termos de complexidade econômica. Além do foco na estrutura produtiva regional, busca-se compreender em que medida a complexidade econômica e seus transbordamentos espaciais têm impactos no crescimento do PIB per capita e no desenvolvimento socioeconômico das microrregiões brasileiras. A pesquisa se desenvolve utilizando o arcabouço teórico do estruturalismo e elementos da literatura de complexidade econômica, enfatizando pontos de convergência que contribuem para o entendimento do desenvolvimento regional. A partir de dados do mercado de trabalho formal, o Índice de Complexidade Econômica (ICE) proposto por Hidalgo e Hausmann (2009) é adaptado, visando capturar melhor a dinâmica interna da economia brasileira. Dessa forma, Índices de Complexidade Econômica Regional (ICE-r) são propostos e calculados, e estas medidas são utilizadas para mensurar a estrutura produtiva de entes subnacionais. O recorte temporal compreende os anos de 2007 a 2020 e as investigações empíricas abrangem as unidades da federação e as microrregiões brasileiras. Além do cômputo do ICE-r, esta tese inova ao testar a validade empírica deste indicador para as microrregiões brasileiras. Em adicional, contribui-se com a literatura de complexidade econômica ao considerar a dinâmica regional e espacial, por meio da análise empírica utilizando modelos econométricos espaciais com dados em painel. Os resultados indicam que complexidade econômica nos estados e nas microrregiões brasileiras não se altera de forma significativa no período entre 2007 a 2020, corroborando o entendimento de que mudanças estruturais acontecem no longo prazo. Por outro lado, a dimensão geográfica aponta a existência de desigualdades entre microrregiões e unidades da federação no Brasil que, em geral, não são amenizadas diante de ganhos em complexidade econômica. A análise espacial sugere que há evidências de autocorrelação espacial positiva para complexidade econômica, ou seja, a dinâmica do ICE-r em determinada microrregião não deve ser entendida como isolada no espaço. Por fim, a análise econométrica espacial mostra associação positiva da complexidade econômica com o crescimento do PIB per capita e indicadores de desenvolvimento socioeconômico.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1220662 - ADRIANA MOREIRA AMADO
Presidente - 2964829 - DANIELA FREDDO
Externo à Instituição - GUILHERME SANTOS MELLO - UNICAMP
Externo à Instituição - Julio Cesar da Cunha Lopes - UCBB
Interna - 404652 - MARIA DE LOURDES ROLLEMBERG MOLLO
Notícia cadastrada em: 21/11/2023 10:12
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app28_Prod.sigaa22