Banca de DEFESA: TALITHA KUMI SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TALITHA KUMI SILVA
DATA : 13/12/2024
HORA: 10:15
LOCAL: online
TÍTULO:

COMO NOS PERCEBEMOS NA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA? UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO COM PROFESSORAS/ES DE LÍNGUAS


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino antirracista. Linguística Aplicada Crítica. Autoetnografia. Práxis docente. Letramento Racial.


PÁGINAS: 162
RESUMO:

Esta pesquisa, que se assenta na área da Linguística Aplicada Crítica, tem como objetivo geral a formação de professores/as para uma educação linguística crítica, fundamentada na compreensão da formação racial do Brasil e suas implicações para a promoção de práxis antirracistas na educação. O tema se mostra relevante diante da necessidade de compreender a matriz colonial, descrita por Walsh (2010) como um sistema racial-classificatório e hierárquico, em que o modelo é o homem branco. A partir disso, problematiza o mito da democracia racial, que, conforme Gonzalez (2018), ainda gera consequências e sofrimento para o povo negro. Entende-se educação linguística crítica como uma pedagogia emancipatória que “possibilita repensar o mundo de alunos/as e professoras/es, de uma forma que faça o arranjo para uma ação transformadora e que possibilite a mudança social” (Ferreira, 2006, p. 37). A perspectiva da pesquisa-formação com traços autoetnográficos embasa a metodologia deste estudo, pois, é uma pesquisa com viés colaborativo e crítico (Silvestre, 2016). Nesse contexto, por meio de um curso on-line intitulado “Raça e racismo no ensino de línguas”, destinado a professoras/es, são explorados temas relacionados à construção racial, às estruturas racistas presentes em nossa sociedade, bem como são propostas reflexões e práxis antirracistas para o ambiente escolar. Os resultados desta pesquisa apontam que o curso proporcionou um espaço seguro para participantes negros/as ressignificarem suas experiências de racismo vividas ao longo de suas vidas e uma oportunidade de reflexão crítica para participantes brancos/as sobre privilégio da branquitude no contexto educacional. O trabalho reafirma a importância de uma formação de professores/as para integrar o debate sobre raça e racismo na educação linguística.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1745749 - MARIANA ROSA MASTRELLA DE ANDRADE
Interno - 1379322 - FIDEL ARMANDO CANAS CHAVEZ
Interna - 1286534 - JANAINA SOARES DE OLIVEIRA ALVES
Externa à Instituição - SUELLEN THOMAZ DE AQUINO MARTINS - UFSB
Notícia cadastrada em: 10/12/2024 09:53
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - app13.sigaa13