A AUTOESTIMA POR MEIO DE CANÇÕES EM INGLÊS EM UMA SALA DE AULA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Autoestima. Música. Ensino de inglês. Intervenção pedagógica. Escola pública
Esta pesquisa investigou possíveis mudanças na autoestima de alunos participantes de aulas de inglês após intervenções realizadas por meio do projeto English, Music and Feeling – Inglês, Música e Sentimento. As atividades foram desenvolvidas durante as aulas de inglês pela professora-pesquisadora, com o apoio do professor regente, em duas turmas dos anos finais do ensino fundamental de uma escola pública do Distrito Federal. As intervenções incluíram o uso de canções em inglês, apresentação de vocabulário, reflexões e discussões sobre as mensagens das músicas, além da relação com os seis pilares da autoestima propostos por Branden (1994): viver com propósito, autorresponsabilidade, autoaceitação, autoafirmação, integridade pessoal e viver conscientemente. Pesquisas anteriores apontam que a autoestima pode ser influenciada por atividades musicais e pelo aprendizado de línguas, evidenciando tanto a relevância dos pilares de Branden quanto os impactos positivos da música no ensino de idiomas (Engh, 2013; Kumar et al., 2022). A abordagem metodológica foi mista, combinando procedimentos qualitativos com alguns resultados quantitativos. Os instrumentos de coleta de dados incluíram questionários baseados na Escala de Autoestima de Rosenberg (1965), observações, intervenções pedagógicas e uma entrevista com o professor regente. As intervenções foram realizadas com músicas selecionadas e atividades reflexivas, e os dados foram analisados para identificar mudanças na autoestima dos participantes. Os resultados indicaram que houve alteração na autoestima dos alunos envolvidos no projeto English, Music and Feeling, embora o impacto não tenha sido uniforme nem amplamente significativo para todos os indivíduos. Em síntese, os dados sugerem que o projeto contribuiu para mudanças positivas na autoestima de alguns alunos, especialmente daqueles que se engajaram plenamente nas atividades e na tarefa final. Contudo, os resultados individuais reforçam a necessidade de estratégias mais personalizadas e contínuas, a fim de atender às diferentes demandas dos estudantes.