Banca de DEFESA: Elaine Paula de Oliveira Santos

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Elaine Paula de Oliveira Santos
DATA : 30/12/2023
HORA: 14:30
LOCAL: sala 35 IL
TÍTULO:

INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA E UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO DOCENTE NO DISTRITO FEDERAL


PALAVRAS-CHAVES:

BNCC; inglês como língua franca; língua como prática social; translinguagem; interculturalidade crítica.


PÁGINAS: 137
RESUMO:

É inegável que a língua inglesa hoje se configura como o principal idioma das comunicações globais (Agudo, 2017; Ke, 2015). Tal avanço acarretou em um processo de desterritorialização da língua, o que implica refletir sobre como falantes de países diversos estão se apropriando do inglês para distintos fins comunicacionais. No contexto educacional brasileiro, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece este atual fenômeno linguístico da língua inglesa ao considerar o idioma sob a perspectiva de inglês como uma língua franca (ILF), alterando a nomenclatura adotada em documentos educacionais anteriores, tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), nos quais o inglês era abordado sob a perspectiva de uma língua estrangeira. A adoção do termo ILF acarreta vários desdobramentos para a práxis, entretanto, a fragilidade conceitual da BNCC (Farias; Silva, 2020), alinhada à falta de formação docente sobre o tema, não permite vislumbrar as implicações desse termo para a sala de aula. Assim, esta pesquisa, de natureza qualitativa (Minayo, 2001; Prodanov; Freitas, 2013; Zanella, 2006), inserida no âmbito da Linguística Aplicada Crítica (Pennycook, 2001; 2021) e ancorada nos princípios da pesquisa-formação (Barreiro, 2009; Longarei; Silva, 2013; Ribeiro; Santos, 2016; Santos, 2005; Silvestre, 2016), se propõe a problematizar os desdobramentos do ILF para a práxis de docentes de língua inglesa. Para tanto, uma ação formativa organizada em 10 encontros remotos foi ofertada a fim de se discutir temas relacionados ao ILF, tais como língua como prática social, repertórios linguísticos, translinguagem, pronúncia na perspectiva do ILF, cultura e interculturalidade crítica. A análise do material empírico gerado por meio das aulas ofertadas foi feita sob uma perspectiva de caráter interpretativista (Moita Lopes, 1994), tendo sido utilizados como instrumentos de análise excertos da BNCC, questionários, anotações de campo reflexivas e materiais produzidos pelas participantes da ação formativa. Este estudo objetivou responder a duas perguntas de pesquisa, quais sejam: a. Quais as percepções das docentes acerca do termo ILF? b. Quais são os indícios de mudanças em curso na práxis das docentes participantes promovidas no e por meio da ação formativa proposta? Espera-se que, da leitura deste estudo, outras/os docentes de Língua Inglesa possam ressignificar suas práxis tendo o ILF como um termo que oportuniza um ensino de inglês voltado para o contexto local e para contextos antes invisibilizados por conta do forte binarismo Estados Unidos x Inglaterra presente nas aulas de inglês


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1894338 - ANA EMILIA FAJARDO TURBIN
Externo ao Programa - 1420976 - AVRAM STANLEY BLUM - nullExterno à Instituição - DOMINGOS SAVIO PIMENTEL SIQUEIRA - UFBA
Presidente - 1745749 - MARIANA ROSA MASTRELLA DE ANDRADE
Notícia cadastrada em: 28/12/2023 14:46
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