LINGUAGEM INCLUSIVA E/OU NÃO BINÁRIA: INCLUSÃO DE ALUNES LGBTQIA+ NA SALA DE AULA DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA
linguagem inclusiva e/ou não binária; linguagem inclusiva; Ensino de Espanhol como Língua Estrangeira; ELE; pessoas de gênero não binário; lésbicas, gay, bissexuais, travestis, trangêneros, intersexuais e mais; LGBTQIA+
Tendo em vista a expansão da linguagem inclusiva e/ou não binária, nas últimas décadas, que quebra com o binarismo nominal de gênero gramatical na língua espanhola, isto é, o reconhecimento de outros gêneros gramaticais além do masculino e do feminino, nesta pesquisa proponho descrever qual é o conhecimento atual destas alternativas da linguagem inclusiva e/ou não binária que têm docentes de ELE formados por uma instituição federal de Brasília. Por meio desta pesquisa, qualitativa-intepretativista, na modadelidade de Estudo de caso, eu busco conhecer qual é o posicionamento desse professorado com relação à inclusão de gênero nas aulas de espanhol por meio de entrevistas e formulários; objetivo, também, elaborar um manual que mostre as alternativas não binárias de inclusão que oferece a língua espanhola com a finalidade de que professores de ELE possam usá-las em suas aulas, com alunes LGBTQIA+ e de todas as identidades, pois considero que a Linguística Aplicada, tomando emprestadas as palavras do professor Vilson Leffa (2001), tem a capacidade de responder “ao que a sociedade precisa”. Dentre os resultados esperados, intenciona-se abrir uma discussão em torno do papel da linguagem na constituição das identidades e da responsabilidade dos docentes na luta contra a discriminação.