Banca de DEFESA: Alexsandra Maria de Almeida Soares

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Alexsandra Maria de Almeida Soares
DATA : 28/10/2022
HORA: 09:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

Transição da matriz elétrica no Brasil: avanços e entraves na expansão da Energia Solar


PALAVRAS-CHAVES:

Segurança Energética; Descentralização; Descarbonização; ODS; Geração Distribuída.


PÁGINAS: 152
RESUMO:

A centralização e a baixa diversificação da matriz elétrica brasileira aumentaram a sensação de insegurança energética no País ao longo da história. Esse problema tem proporções ainda maiores quando sofre interferências da mudança do clima global. A forte dependência da fonte hídrica, por exemplo, é um fator preocupante frente às mudanças dos regimes hídricos e períodos de baixa pluviosidade, que naturalmente acionam medidas emergenciais para o abastecimento elétrico da população brasileira. Nesse sentido, o trabalho buscou responder à três principais questões: i) quais os investimentos do País para a segurança energética; ii) quais as possibilidades para a descarbonização da matriz elétrica brasileira; e iii) por que a fonte solar não atingiu seu potencial no Brasil. A metodologia utilizada para a compreensão dessas questões foi o levantamento de bibliografias e pesquisa documental acerca do tema tratado, incluindo entrevistas, posicionamentos públicos, lives promovidas e publicações na impressa sobre os avanços da geração distribuída e da fonte solar no País. Os resultados da pesquisa indicaram que, apesar do grande potencial de desenvolvimento da fonte no País, e dos compromissos internacionais firmados para o desenvolvimento sustentável, o Brasil ainda não possui um planejamento claro sobre essa expansão. Além disso, os grupos identificados, disputam narrativas que resultam em um distanciamento desses compromissos e agendas para o clima e desenvolvimento sustentável. Da mesma maneira, se observou que o País não possui políticas públicas ideais que promovam e incentivem o potencial de expansão dessa fonte e a transição para uma economia e matriz energética descarbonizada no horizonte 2030. Visto isso, foi possível concluir que é necessário um maior e mais qualificado planejamento energético no País, para que fontes renováveis que operem de maneira descentralizada, como a solar, possam prosperar e atingir um maior nível de protagonismo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUIS FELIPE BISMARCHI
Presidente - 2335984 - CRISTIANE GOMES BARRETO
Externo ao Programa - 3172149 - FERNANDO PAIVA SCARDUA
Interno - 2196754 - JOSE LUIZ DE ANDRADE FRANCO
Notícia cadastrada em: 27/10/2022 07:46
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