Banca de QUALIFICAÇÃO: GABRIEL KLEIN RAMOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIEL KLEIN RAMOS
DATA : 20/12/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Centro de Desenvolvimento Sustentável
TÍTULO:

Potencial da região amazônica da AMACRO no Mercado do Carbono a partir de Base de Dados de
Biomassa Viva Acima do Solo e de Dashboards de Desmatamento


PALAVRAS-CHAVES:

Biomassa, mercado do carbono, sensoriamento remoto, radar, Amazônia, AMACRO


PÁGINAS: 47
RESUMO:

As mudanças climáticas e o aumento das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera têm sido desafios enfrentados pela humanidade nas últimas décadas. Uma proposta em nível mundial para tentar conter os efeitos negativos do aumento da temperatura terrestre é o mercado de carbono. Embora tenha sido aprimorado e expandido desde sua proposta, a falta de regulamentação, fiscalização e padronizações metodológicas desse mercado ainda geram incertezas e brechas significativas, gerando discussões de quem são os verdadeiros beneficiados pelo mercado. O Brasil não possui o mercado de carbono regulado e, dentre a grande quantidade de biomassa presente nas florestas do país que possam gerar rendimentos ao Brasil em relação ao carbono, a Amazônia apresenta grande potencial nesse cenário a partir do carbono estocado em sua biomassa e no solo. Uma área amazônica se destaca com grande potencial de aumento das emissões de GEE e por ser caracterizada como uma nova fronteira do desmatamento na Amazônia pelo Relatório Anual de Desmatamento de 2022 do MapBiomas: a AMACRO. Nesse sentido, Baccini et al. (2012) estimaram a biomassa viva acima do solo da região pantropical do planeta, para estimar o carbono estocado nela para o ano de 2010. O presente estudo verificou a quantidade de gás carbônico equivalente armazenado na biomassa e no solo da região amazônica da AMACRO, atualmente alvo de intensas pressões no uso do solo, tendo como referência o dataset de Baccini et al. (2012), para subdisiar decisões acerca da regulamentação do mercado de carbono no Brasil. Dados gerados pelo MapBiomas para desmatamento e uso e cobertura do solo também foram observados para avaliar a evolução da região nesses quesitos. Observou-se que as áreas protegidas da AMACRO (Unidades de Conservação Federais e Terras Indígenas) armazenam grande parte do carbono da região e se configuram como um importante foco para olhares estratégicos acerca de alternativas que contenham o desmatamento e mudança do uso do solo, com estímulos para manter as florestas em pé, como o mercado de carbono e o CPR Verde, visando um desenvolvimento econômico aliado com práticas sustentáveis e beneficiando comunidades tradicionais locais.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3322563 - DIEGO PEREIRA LINDOSO
Interno - 1304307 - FABIANO TONI
Presidente - 3211003 - GUSTAVO MACEDO DE MELLO BAPTISTA
Notícia cadastrada em: 07/12/2023 16:26
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