Análise de modelo murino experimental de melanoma após protocolos de vacinação com indução de morte celular imunogênica.
Melanoma; Vacina terapêutica; Vacina Profilática; Células B16; Morte imunogênica.
O melanoma é um câncer de pele maligno que apresenta alta taxa de metástase e mortalidade, sendo um problema socioeconômico significativo devido ao alto custo de tratamento e acompanhamento dos pacientes. A incidência dessa doença está em crescimento rápido e é mais comum em pessoas caucasianas, afetando principalmente indivíduos jovens e de meia-idade. O melanoma surge a partir de mutações nos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele, e pode ser cutâneo ou de mucosa, sendo o primeiro mais comum e apresentando melhor prognóstico. Fatores genéticos e ambientais influenciam no desenvolvimento do melanoma, e os tratamentos disponíveis incluem quimioterapia, terapias alvo e imunoterapia. No entanto, o rápido avanço e agressividade do melanoma representam desafios no tratamento, destacando a necessidade de estudos e aprimoramento das abordagens terapêuticas. A utilização de vacinas terapêuticas, que ativam o sistema imunológico contra o tumor, tem demonstrado promessa no tratamento de tumores resistentes, incluindo o melanoma, proporcionando uma alternativa eficaz com menos efeitos colaterais em comparação aos tratamentos convencionais. Neste trabalho analisamos o papel da ativação imunológica feita a partir da vacinação com células tumorais em morte imunogênica. Esse tratamento pode ser feito antes ou após o aparecimento do tumor e demonstrou diminuição do crescimento do tumor quando comparado a grupos tratados com vacinas feitas com células mortas por necrose. As análises in vitro e ex vivo precisam ser aprimoradas para elucidar o mecanismo que gera os resultados já encontrados.