Banca de DEFESA: Karen Stephanie de Souza Mangabeira

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Karen Stephanie de Souza Mangabeira
DATA : 17/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório 03 do Instituto de Biologia
TÍTULO:

"Protótipos de vacinas de DNA para doença de Chagas: prova de conceito e imunogenicidade de proteases do Trypanosoma cruzi".


PALAVRAS-CHAVES:

Doença de Chagas; Vacinas; mRNA; DNA; Proteases; Thimet oligopeptidase; Prolil oligopeptidase.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

A doença de Chagas (DC) representa um grave desafio de saúde pública, principalmente em regiões endêmicas da América Latina e outras áreas afetadas. Esta doença, causada pelo parasito Trypanosoma cruzi, é transmitida principalmente por insetos vetores popularmente conhecidos como barbeiros, mas também pode ocorrer por via oral, transfusões sanguíneas, transplante de órgão e transmissão congênita. A DC é caracterizada por uma fase aguda, que pode ser assintomática ou apresentar sintomas leves e inespecíficos, seguida de uma fase crônica, que afeta principalmente o coração e o sistema digestivo. O tratamento eficaz para a doença de Chagas é um desafio, já que as opções disponíveis são limitadas e frequentemente associadas a efeitos colaterais. Além disso, o diagnóstico precoce é fundamental, pois muitos pacientes não apresentam sintomas na fase inicial. A falta de tratamentos eficazes e a necessidade de prevenção têm estimulado esforços para o desenvolvimento de vacinas capazes de proteger contra o parasito. Neste estudo, concentramos nossos esforços na investigação de duas proteases do T. cruzi, Prolyl Oligopeptidase (POPTc80) e Thimet Oligopeptidase (TOP), que desempenham um papel no ciclo de vida do parasito e representam alvos potenciais para vacinas. Exploramos três abordagens distintas para o desenvolvimento dos protótipos vacinais: proteínas recombinantes, vacinas de DNA e vacinas de mRNA. As proteínas recombinantes foram produzidas em Escherichia coli, e desenvolvemos um vetor otimizado para a produção de mRNA, que se mostrou eficaz na expressão de antígenos em camundongos. Além disso, avaliamos diferentes vias de inoculação, destacando a via intramuscular como a mais adequada devido à sua capacidade de manter a expressão do antígeno por um período prolongado. No entanto, nossos esforços para desenvolver formulações de imunização oral com alginato de sódio não obtiveram sucesso, destacando os desafios específicos associados a essa via de administração. Em resumo, a DC é uma enfermidade desafiadora que carece de tratamentos eficazes e diagnóstico precoce. Nossos esforços de pesquisa buscam abordagens inovadoras para o desenvolvimento de vacinas visando prevenir a infecção por Trypanosoma cruzi. A compreensão dos mecanismos de resposta imune desencadeados pelas proteases estudadas é essencial para avançar em direção a vacinas mais eficazes contra essa doença negligenciada.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2492352 - IZABELA MARQUES DOURADO BASTOS CHARNEAU
Interna - 1208515 - ANDREA QUEIROZ MARANHAO
Externo ao Programa - 1876284 - VICENTE DE PAULO MARTINS - UnBExterna à Instituição - LIVIA PIMENTEL DE SANT ANA DOURADO - UNIEURO
Notícia cadastrada em: 08/01/2024 14:23
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