PPG ECL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA DEPTO ECOLOGIA Téléphone/Extension: Indisponible https://www.unb.br/pos-graduacao

Banca de DEFESA: Lucas Cabrera Monteiro

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Lucas Cabrera Monteiro
DATA : 17/01/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Virtual (Microsoft Teams)
TÍTULO:

Bioacumulação de mercúrio na cadeia trófica aquática e terrestre de uma planície de inundação neotropical


PALAVRAS-CHAVES:

Bacia Hidrográfica do rio Araguaia; risco ecológico; bioacumulação; uso do solo; planície de inundação.


PÁGINAS: 150
RESUMO:

O mercúrio (Hg) é um elemento químico disponível naturalmente na crosta terrestre, no entanto, sua emissão por atividades humanas se tornou uma preocupação global devido à sua capacidade de bioacumulação nos organismos, e biomagnificação ao longo das cadeias tróficas. Portanto, o objetivo geral desse estudo é quantificar concentrações de Hg em compartimentos ambientais aquáticos (água, sedimento, plâncton, macrófitas, perifíton e peixes) e terrestres (solo, serapilheira, vegetação e invertebrados) da planície de inundação do rio Araguaia, visando avaliar o potencial de bioacumulação nas comunidades biológicas e identificar as variáveis ambientais que influenciam sua distribuição. Nossos resultados indicaram que os sedimentos apresentaram baixos níveis de poluição e risco ecológico baixo a moderado, com dependência espacial moderada a forte em relação à intensidade de uso do solo (Capítulo 1). O fator de bioacumulação foi mais elevado no plâncton, seguido do perifíton e das macrófitas. As concentrações de Hg na água foram positivamente relacionadas com o pH; e o Hg no sedimento foi relacionado positivamente com o conteúdo de matéria orgânica. As concentrações nas macrófitas foram influenciadas positivamente pelas concentrações de Hg da água e, principalmente, do sedimento. No perifíton, as concentrações de Hg foram positivamente relacionadas com a proporção de áreas queimadas e as concentrações de Hg nas macrófitas, e inversamente relacionadas com a profundidade dos lagos (Capítulo 2). Em relação aos peixes, bioacumulação foi mais elevada nos piscívoros, seguida por carnívoros, onívoros e detritívoros; e o fator de biomagnificação confirmou o processo de biomagnificação entre as guildas tróficas. A bioacumulação de Hg foi significativamente relacionada com o comprimento e peso dos peixes, no entanto, o nível trófico demonstrou ser mais importante para o acúmulo de Hg em nosso pool de espécies (Capítulo 3). Nos ecossistemas terrestres, as concentrações de Hg foram significativamente superiores no horizonte superficial do solo e na serapilheira em comparação com o horizonte mais profundo do solo e a vegetação. Apenas o conteúdo de matéria orgânica apresentou relações significativas e positivas com as concentrações de Hg nas duas profundidades do solo. As concentrações de Hg nos invertebrados foram positivamente relacionadas com as concentrações da serapilheira, e inversamente relacionadas com as concentrações do solo. Entre as ordens mais abundantes, Araneae apresentou concentrações significativamente superiores às determinadas em Hymenoptera e Orthoptera. Os fatores de bioacumulação calculados com base no solo e na serapilheira apresentaram padrões distintos entre os grupos taxonômicos, mas a bioacumulação significativa foi determinada na maioria das amostras (Capítulo 4).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - RONALDO DE ALMEIDA - UNIR
Presidente - 1524495 - LUDGERO CARDOSO GALLI VIEIRA
Interno - 2285186 - MURILO SVERSUT DIAS
Interno - 1147029 - PEDRO HENRIQUE BRUM TOGNI
Notícia cadastrada em: 11/01/2023 14:39
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app27_Prod.sigaa21