Segregação e gentrificação na Avenida W3 Sul.
Patrimônio, capital social, patrimônio social, estética patrimonial, pobreza urbana, gentrificação, segregação, patrimonialização.
Processos de revitalização urbana estão associados a processos de deslocamento populacional. A mudança da paisagem urbana traz consigo aumento da renta e carência no acesso a vivenda. A pobreza urbana manifestada nos centros urbanos. Muitas vezes, processos associados ao fenômeno da gentrificação. Onde a hegemonia do mercado imobiliário mostra sua influência na economia e no poder público representado nos governos locais. Instituições como UNESCO, sentem a necessidade de proteção de certos territórios que mantem altíssimos valores na cultural, no social, e na economia à com a humanidade. Declarando estes centros urbanos possessores de uma “suis generis” de patrimônio mundial. Institucionalizando a patrimonialização, como ferramenta de valoração, apreciação e proteção. Centrando-nos nesses centros históricos, e tomando em conta os processos históricos próprios desses centros urbanos; os quais mostram a sua latente pobreza urbana e degradação da sua paisagem, estes processos de patrimonialização deixaram o terreno fértil para processos de segregação e gentrificação. Mas será que é possível estes processos neste tipo de estéticas patrimoniais? É Brasília diferente dos outros patrimônios mundiais para evitar que os processos de revitalização dos quais estão acontecendo na cidade, não se transformem em deslocamento das populações?