Banca de DEFESA: Débora Carvalho Dahl

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Débora Carvalho Dahl
DATA : 23/08/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Teams
TÍTULO:

Mecanismo de Tradução como Adaptação dos Contos de Fadas Disney: Aspectos Psicossociais 


PALAVRAS-CHAVES:

Contos de fadas da Disney; Tradução; Adaptação; Tradução intersemiótica; Transcriação; Literatura Infanto-juvenil; Acessibilidade Midiática. 


PÁGINAS: 168
RESUMO:

Esta dissertação tem como objetivo analisar o mecanismo de tradução como adaptação utilizado pela empresa americana Walt Disney em versões fílmicas de contos de fadas preexistentes, isto é, indicar as possíveis estratégias tradutórias e adaptativas adotadas pela Disney. Existe, ainda, o intuito de ressaltar a maneira como aspectos psicossociais vêm sendo abordados ao longo dos anos pela companhia, tendo em vista que o público-alvo das versões adaptadas em longas-metragens animados é, em geral, um público infantil. Dados indicam que, apesar das inúmeras semelhanças entre as traduções e adaptações cinematográficas, os textos traduzidos apresentam diferenças e particularidades quando são observados os públicos previstos e os participantes envolvidos no processo tradutório. Sendo assim, é possível incluir nas histórias já famosas dos contos de fadas aspectos psicossociais que a Disney tenha como interesse explorar em determinado momento sócio-histórico-cultural. Para tanto, foram selecionadas quatro traduções e adaptações de contos de fadas de origem europeia, a partir do século XVIII, originalmente em alemão e em francês: Branca de Neve (1869); Cinderella (1968) A Princesa e o Sapo (O Rei Sapo) (1869), Rapunzel (1698). Esses contos foram traduzidos e adaptados em longas-metragens animados e produzidos pela Walt Disney Company, em inglês americano, com seus seguintes correspondentes: Snow White and the Seven Dwarfs/Branca de Neve e os Sete Anões (1937); Cinderella/Cinderela (1950, 2001, e 2015); The Princess and the Frog/A Princesa e o Sapo (2009); Tangled/Enrolados (2010). Deve-se considerar, nesta análise, que os contos de fadas se encontram definidos em um gênero textual bastante amplo, isto é, que permite infinitas mutações na contação de histórias, e que, ao mesmo tempo, está sujeito à reescrituras, traduções e adaptações entre diversos contextos, tais como sistemas literários, midiáticos e outros. Sendo assim, serão consideradas características da literatura infanto-juvenil e traços do gênero literário definidos por Novaes Coelho, Tatar, Propp, Dalton e Bettelheim, bem como questões de tradução levantadas por Meschonnic, Laplantine, Derrida, Peirce, Santaella, e outros, além de questões de criação e adaptação propostas por Haroldo de Campos e Linda Hutcheon, entre demais agentes de valiosas contribuições. 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - SARA GONÇALVES RABELO - IFGoiano
Externo ao Programa - 1706706 - AUGUSTO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR
Interno - 1314281 - ECLAIR ANTONIO ALMEIDA FILHO
Interna - 1580899 - FLAVIA CRISTINA CRUZ LAMBERTI
Notícia cadastrada em: 23/08/2022 13:14
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