Banca de DEFESA: BRENNO VINICIUS MARTINS HENRIQUE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRENNO VINICIUS MARTINS HENRIQUE
DATA : 03/10/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma TEAMS
TÍTULO:

Triagem e monitoramento de mutações no gene GATA1 na leucemogênese associada à Síndrome de Down


PALAVRAS-CHAVES:

Leucemia mieloide, síndrome de down, GATA1, mutação, doença residual mínima.


PÁGINAS: 52
RESUMO:

Introdução: Crianças com síndrome de Down têm maior probabilidade de desenvolver malignidades hematológicas e, em alguns casos, os pacientes podem desenvolver uma leucemia mieloide rara e específica (ML-DS). Além de outros eventos biológicos, a trissomia do cromossomo 21 juntamente com mutações nos éxons 2 e 3 do fator de transcrição hematopoiético GATA-1 desencadeia proliferação celular anormal. Sabe-se que as mutações do GATA-1 perturbam a abundância da proteína GATA-1 de comprimento total, levando a um nível de expressão elevado de uma isoforma truncada (GATA1s). Embora essas mutações sejam mais prováveis de ocorrer nos éxons 2 e 3, elas podem aparecer de diferentes maneiras, incluindo substituições, duplicações ou deleções. Assim, essas alterações moleculares podem ser utilizadas como alvos moleculares para identificar células malignas no diagnóstico ou recidivas da doença. Métodos: Neste trabalho aproveitamos esse panorama molecular, baseado na detecção de mutações específicas, para monitorar pacientes com diagnóstico de ML-DS que foram submetidos a esquema terapêutico. Resultados: Na série de amostras deste trabalho, as análises de sequenciamento realizadas revelaram um total de 58 mutações diferentes, distribuídas principalmente nas regiões que flanqueiam os éxons 2 e 3, com uma predominância no éxon 2, o que é característico para os casos da LM-SD. Dentre as mutações identificadas, 66,7% (n=39) correspondem a inserções ou deleções (Indels), que promovem a perda da expressão da isoforma longa do gene GATA1, podendo assim ser classificada como patogênica no contexto LM-SD. Nenhuma variante foi descrita em mais de um paciente, evidenciando a diversidade de alterações que podem ocorrer no gene GATA1. Como a corte era composta majoritariamente por indivíduos com suspeita de TAM ou LM-SD, como esperado, esse foi o tipo mais frequente de alteração. Além disso, 21,0% (n=12) das mutações são duplicações, enquanto 12,3% (n=7) são SNVs (Single Nucleotide Variations). Esses dados indicam uma diversidade de alterações genéticas no gene GATA1, com uma predominância de indels, que pode ter implicações importantes para a funcionalidade do gene e o desenvolvimento de doenças associadas. Conclusões: Ao longo deste estudo, conseguimos reunir informações importantes sobre as mutações no gene GATA1 em crianças com síndrome de Down, mas muitos pontos ainda precisam ser melhor compreendidos. Um dos principais desafios que enfrentamos foi a quantidade expressiva de variantes classificadas como de significado incerto.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2088007 - CARLA NUNES DE ARAUJO - nullPresidente - 2676451 - CIRO MARTINS GOMES
Externo à Instituição - FABIANO JOSE QUEIROZ COSTA - HUB
Externo à Instituição - KLEYTON DE CARVALHO MESQUITA - TRT10
Notícia cadastrada em: 29/09/2025 16:50
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