Banca de DEFESA: Marina Mesquita Simoes

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Marina Mesquita Simoes
DATA : 22/01/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório 4 do Instituto de Ciências Biológicas
TÍTULO:

Avaliação do perfil de morte celular imunogênica em B16-F10 após Terapia Fotodinâmica e ativação das células dendríticas in vitro


PALAVRAS-CHAVES:

Melanoma; Terapia Fotodinâmica; Nanocarreadores; Morte celular imunogênica e Células Dendríticas


PÁGINAS: 70
RESUMO:

A terapia fotodinâmica (TFD) é baseada na produção de espécies oxidativas por um fotossensibilizador, que é uma molécula capaz de converter energia luminosa específica em potencial químico. O estresse oxidativo gerado por esta terapia pode induzir a morte celular imunogênica (MCI) e desencadear uma resposta imunológica. Esse tipo de morte gera diferentes padrões moleculares associados a danos (DAMPs) para o sistema imunológico, que podem resultar na ativação das células dendríticas, especializadas na apresentação de antígenos. Portanto, a TFD surge como uma alternativa para o tratamento do câncer, uma vez que desempenha um papel importante na ativação do sistema imunológico e consiste em um tratamento local não invasivo.No entanto, o uso dessa terapia ainda enfrenta algumas limitações, como baixa fotossensibilidade de longo prazo e baixa biodisponibilidade dos fotossensibilizadores. Para promover maior eficácia terapêutica e ativação do sistema imunológico, o grupo de trabalho atual desenvolveu um novo sistema de fotossensibilizador de terceira geração composto por alumínio cloro ftalocianina associada a nanopartículas lipídicas sólidas baseadas em manteiga amazônica (ALPcNLS). Foram realizados experimentos para avaliar seu potencial terapêutico, com o objetivo de verificar se o protocolo estabelecido pode induzir a morte celular imunogênica e a ativação das células dendríticas (CDs). Nos ensaios in vitro, foi utilizado a linhagem celular de melanoma B16-F10 e células dendríticas precursoras da medula óssea de camundongos C57BL/6. Para o tratamento, as células de melanoma foram expostas ao nanocarregador por 15 minutos, mantidas no escuro ou irradiadas por 10 minutos com luz LED (660 nm a uma densidade de energia de 25,88 J/cm2 ). Mitoxantrona foi utilizado como controle positivo para a morte celular imunogênica. Os ensaios de viabilidade celular mostraram que o nanocarreador desempenhou bem sua função citotóxica quando foi excitado pela luz, o que desencadeou na produção de espécies reativas de oxigênio. A imunomarcação para microscopia confocal e para microscopia eletrônica de transmissão mostraram que o tratamento induziu a produção de DAMPs. Após tratamento das células B16-F10, foi possível observar a produção e autofagossomos e de citocinas como IL-12, que desempenham um papel importante no processo de resposta imunológica. A avaliação de células dendríticas por microscopia mostraram alterações morfológicas, após o cocultivo com células tumorais tratadas. Além disso as CDs, apresentaram uma maior expressão de componentes de membrana como MHCII e CD86, bem como produção de citocinas como IL-12 e IFN- γ, que são fatores importante para a ativação do sistema imunitário. Desta forma, os resultados indicam que o protocolo estabelecido com a nanoestrutura desenvolvida tem o potencial de melhorar a eficácia da TFD, promovendo a morte celular imunogênica e induzindo alterações fenotípicas nas células dendríticas, indicativas de sua ativação.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1562125 - ANDREA BARRETTO MOTOYAMA - nullExterna à Instituição - BRUNA CANDIDO GUIDO - HCB
Interna - 2862542 - KELLY GRACE MAGALHAES
Presidente - 404374 - SONIA NAIR BAO
Notícia cadastrada em: 09/01/2024 10:19
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app30_Prod.sigaa24