As relações entre educadores, famílias e crianças em busca de uma educação emancipadora
educação emancipadora, emoções, escola, família, docência, desenvolvimento humano
Nesta pesquisa busca-se compreender como a relação entre os discursos das famílias, o cotidiano dos educadores e a experiência das crianças são percebidos na escola. Utiliza-se a base teórica de Wallon, sobre a perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, da cognição e do afeto – do qual as emoções são percussoras – e o modo como se dá a relação dos sujeitos na escola; em Arroyo e Wallon busca-se o olhar sobre experiência, corporeidade e compreensão das crianças; e de Freire e hooks toma-se a proposição do reconstruir espaços e relações escolares, possibilidades de uma educação emancipadora do lugar do sujeito no mundo, visando pensar a escola como espaço de desenvolvimento de educadores, famílias e crianças. Reflete-se ainda, com o apoio de Iaconelli e Fortunatto, a respeito da apresentação das famílias na atualidade e sua relação com a escola e com a parentalidade. Com base na cartografia, desenvolve-se pesquisa pela observação participante com relatos do diário de bordo da pesquisadora, entrevistas dialógicas semiestruturadas e oficinas com famílias, educadores e educadoras, oficinas de criação de história, desenhos e brincadeiras com crianças de um espaço escolar que busca desenvolver uma educação pela construção de vínculos e convivência respeitosa, ampliando-se reflexões a partir das perguntas que emergem ao longo desse processo.