Banca de DEFESA: LAURA CRISTINA FEINDT URREJOLA SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LAURA CRISTINA FEINDT URREJOLA SILVEIRA
DATA : 28/11/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Universidade de Brasília
TÍTULO:

CONECTOGRAFIA DA CHINA E INFRAESTRUTURA NOS VAZIOS ESTRATÉGICOS: OS CASOS DA ANTÁRTICA E
PATAGÔNIA


PALAVRAS-CHAVES:

China; infraestrutura; conectografia; vazios estratégicos, psicoesfera e tecnoesfera.


PÁGINAS: 650
RESUMO:

A presente Tese de Doutorado que se propôs a analisar a estratégia do projeto geopolítico chinês de implantação de infraestrutura nos “vazios” do plano doméstico chinês, bem como na Antártica e Patagônia argentina e chilena. Foi possível comprovar que tais iniciativas (domésticas e no plano internacional) estão apoiadas em três pilares sendo: a) empresas chinesas especializadas em construir e operar empreendimentos que promovam a conexão de transporte, energia e telecomunicações; b) bancos de fomento chineses especializados em financiar obras de infraestrutura e c) priorização de projetos que viabilizem a consolidação do acesso a recursos que abasteçam o parque produtivo chinês – cadeias globais de suprimentos, prioritariamente a conectografia entre recursos estratégicos (energia e commodities) e mercados consumidores. As rotas compostas por polidutos, hidrovias e portos, traçados de trilhos, cabos condutores de energia e de dados, radiotelescópios e produção de alimentos com alto valor proteico (salmão e frutos do mar) - constituem uma malha por meio da qual a China pode exercer influência sobre a soberania dos países. No primeiro capítulo, além das lentes teóricas da Geopolítica e Geoeconomia utilizadas para compreender o fenômeno objeto da pesquisa, destacamos os conceitos “psicoesfera” e “tecnoesfera” (SANTOS, 1996), “vazios” (BECKER, 1995) e “conectografia” (KHANNA, 2016). Ainda no Capítulo 1, apresentamos os critérios para escolha dos “casos” e a metodologia concebida e testada, nos projetos de infraestrutura - o “Modelo Geopolítico e Geoeconômico de Conectografia”, as Fichas Técnicas e o “Plano Cartesiano Geopolítico e Geoeconômico de Inserção da China”. O segundo, terceiro e quarto capítulos, respectivamente foram dedicados a compreender o processo de conectografia dos “vazios estratégicos” no plano doméstico da China, na Antártica e na Patagônia (argentina e chilena). Em cada um destes capítulos apresentamos um universo amostral de projetos aos quais foi aplicado o “Modelo” e elaborado, em Fichas Técnicas individuas, o “Plano Cartesiano Geopolítico e Geoeconômico”. Ao final de cada capítulo foi produzida uma análise da relação entre tais projetos analisados e a Belt and Road Initiative- BRI, Global Energy Interconnection - GEI além de outras propostas que a República Popular da China possa ter apresentado como meio de cumprir seus objetivos relativos à Civilização Ecológica, descarbonização de sua matriz energética e projeção de poder tecnológico sobre regiões em desenvolvimento. Também foi possível comprovar quanto da retórica do win win é efetivada em campo e se tais projetos podem, ou não, serem considerados um ativo para a construção de uma sociedade para um destino comum da humanidade. Por fim, nas Considerações Finais da Tese foram confirmados ou refutados os argumentos e a Hipótese originais da investigação.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARIANO DAMIÁN FERRO - UNL
Interna - 1352422 - ANA FLAVIA GRANJA E BARROS
Externo à Instituição - CELIO HIRATUKA - UNICAMP
Presidente - 2172242 - DANIELLY SILVA RAMOS BECARD
Interno - 3288820 - NIELS SOENDERGAARD
Notícia cadastrada em: 27/11/2024 15:34
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - app16.sigaa16