Banca de QUALIFICAÇÃO: RODRIGO MARQUES DA ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RODRIGO MARQUES DA ROCHA
DATA : 16/04/2025
HORA: 15:00
LOCAL: https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/ 19%3ameeting_MjgxZWJlOGYtNWYzMi00YTlkLTk1NDUtM2YzYzkxMTk
TÍTULO:

CONCENTRAÇÃO DE MERCÚRIO (Hg) NO SOLO E NA ÁGUA NO BIOMA CERRADO - PARQUE ESTADUAL DE TERRA RONCA


PALAVRAS-CHAVES:

Água; Cerrado; Mercúrio (Hg); Monitoramento; Solo.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

O mercúrio (Hg) é um metal pesado tóxico que representa riscos significativos ao meio ambiente e à saúde humana. As diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelecem limites toleráveis de sua ingestão. O Hg é um poluente global que, na sua forma gasosa, pode permanecer na atmosfera por longos períodos, contribuindo para a contaminação de ecossistemas terrestres e aquáticos. Quando oxidado para formas reativas, ele se deposita no solo, onde pode se transformar em metilmercúrio, uma neurotoxina que se bioacumula na cadeia alimentar, causando riscos à saúde. A convenção de Minamata, adotada em 2013, estabelece diretrizes para controlar as emissões de Hg, ressaltando a importância de estudos como o presente, que visam entender a dinâmica e a bioacumulação. Embora a Amazônia seja a região mais afetada por atividades de mineração, o cerrado brasileiro também enfrenta ameaças devido ao desmatamento e à expansão agrícola. Este estudo se propõe a contribuir na disseminação do conhecimento acerca da contaminação por mercúrio no bioma cerrado, especialmente na região do Parque Estadual de Terra Ronca (PETeR), que ainda é pouco estudada em comparação com a Amazônia. A hipótese central considera que a concentração de mercúrio na água está relacionada à concentração no solo, sendo influenciada por processos de lixiviação. Para isso, foram realizadas coletas de amostras de água, solo, sedimento suspenso e perífiton, que após analisadas em laboratório permitirão estabelecer correlações entre os dados coletados. O objetivo geral é analisar a concentração de mercúrio no solo e na água e verificar se há correlação entre ambos, visando identificar as fontes de contaminação e suas possíveis implicações para a qualidade da água e a saúde pública. A investigação é multidisciplinar, e envolve aspectos químicos, biológicos e sociais. A CETESB, sugere que concentrações acima de 20 ng.g⁻¹ podem indicar um nível de contaminação que demanda atenção e medidas corretivas. Os resultados preliminares mostraram uma concentração máxima de mercúrio total (HgT) no solo de 83,69 ng.g⁻¹, com uma média de 82,8 ng.g⁻¹, preocupantemente no ponto onde é realizada a captação de água para abastecimento da comunidade local. Esse achado evidencia a necessidade de monitoramento regular da qualidade da água, crucial para garantir sua segurança para o consumo humano e para a fauna local.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - ***.638.051-** - DAPHNE HELOÍSA DE FREITAS MUNIZ - UnB
Presidente - 1412797 - JOSE VICENTE ELIAS BERNARDI
Interno - 1705690 - ROMULO JOSE DA COSTA RIBEIRO
Notícia cadastrada em: 19/03/2025 12:41
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