A EPIDEMIA DE DENGUE EM CEILÂNDIA, POR DO SOL E SOL NASCENTE, REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DISTRITO FEDERAL. UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE BIOLOGIA BASEADA NOS TRÊS MOMENTOS PEDAGÓGICOS (3MP)
ensino por investigação, Aedes aegypti, educação.
O Distrito Federal é constituído por 31 regiões administrativas, apresentando em algumas destas regiões, uma expansão territorial desordenada, e sem a devida urbanização adequada pelo poder público. As novas regiões administrativas do Setor Habitacional Sol Nascente e Área de Regularização de Interesse Social Pôr do Sol, que foram desmembradas recentemente da região administrativa de Ceilândia, não possuem serviços de saneamento básico adequado, como esgoto encanado e coleta regular de lixo. Com a ocupação desordenada do solo, somada à falta de serviços públicos básicos de saúde, o avanço de doenças sazonais, se torna perene. A dengue é uma delas, com picos epidêmicos em épocas específicas do ano, e que propiciam a proliferação do mosquito vetor Aedes aegypti. Entre os períodos de surtos epidêmicos, este vetor se adaptou ao ambiente urbano, se alojando em recipientes comuns dentro dos domicílios. Ações do governo de combate ao mosquito, muitas das vezes são ineficientes, pois os principais focos estão dentro das residências, diminuindo a ação de inseticidas e limitando a visita dos agentes de saúde em combate à epidemia. A escola tem papel fundamental em trabalhar a conscientização da comunidade local para com os cuidados referentes a esta doença, colocando os estudantes como “agentes naturais de saúde” da região. A proposta deste trabalho é desenvolver uma sequência didática que vise à conscientização e a compreensão dos estudantes em relação à epidemia de dengue na região, e que tenham uma visão crítica sobre a epidemia de dengue na comunidade, identificando situações que levem ao descontrole da doença.