INQUÉRITOS POLICIAIS MEDIADOS POR TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: O USO DO e-Pol AVALIADO POR DELEGADOS DE POLÍCIA FEDERAL
Inquérito, otimização, Polícia Federal, inovação.
A utilização de ferramentas computacionais tecnologicamente mais avançadas no âmbito do serviço público no Brasil, fazendo-se uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC), vem ganhando relevo ao longo dos anos caracterizando o potencial inovador que o país possui para conduzir as atividades voltadas para a gestão da coisa pública e para a boa prestação de serviços ao cidadão. Nesse contexto a Polícia Federal (PF) também vem atuando fortemente na implementação e aprimoramento de sistemas para o exercício de sua atividade fim que vem a ser as investigações policiais, consubstanciadas no procedimento chamado inquérito policial (IP). Em 2016 iniciou-se na PF a implementação de um sistema eletrônico para condução do IP chamado de Inquérito Policial Eletrônico (e-Pol). Tal sistema digitalizou todos os inquéritos em trâmite no órgão, além de agilizar e permitir um maior controle desses procedimentos. Malgrado o advento do e-Pol, é provável que o sistema em questão ainda possa ser bastante incrementado com a correção de inconsistências e adoção de módulos e novas funcionalidades otimizando ainda mais as atividades de polícia judiciária. Procedeu-se a uma pesquisa do tipo qualitativa cujos participantes entrevistados foram delegados de Polícia Federal lotados em distintas unidades policiais no estado do Rio de Janeiro. Ao término do trabalho efetuou-se uma verificação junto aos entrevistados acerca da propensão do grupo à aceitação de novas tecnologias gerando, ao final, um artefato prototipado contendo melhorias e eventuais inovações a serem aplicadas ao sistema em estudo.