A INTERAÇÃO DA UNIVERSIDADE NA PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO EM EAD FRENTE À PANDEMIA COVID-19: a experiência da UnB
Educação a Distância; SARS-CoV-2 (Covid-19); Pandemia; Ensino Remoto; Ferramentas Digitais; Universidade de Brasília
A pandemia causada pelo SARS-CoV-2, popularizada como Covid-19, é um dos maiores desafios globais que a humanidade enfrentou. Desde o seu ingresso em Wuhan, na China, em dezembro de 2019, o vírus se desenvolveu rapidamente pelo mundo inteiro, causando milhões de casos confirmados e mortes em todo o planeta. No Brasil, o cenário não foi diferente. O país registrou milhões de casos e mais de centenas de milhares de mortes causadas pela doença. A pandemia também afetou significativamente a educação no Brasil, com a suspensão das aulas presenciais e a necessidade de adaptação para a modalidade de educação a distância. Essa mudança repentina na forma de aprendizagem trouxe desafios para alunos e professores, especialmente para aqueles que não possuem acesso adequado à internet ou a equipamentos tecnológicos. Apesar dos desafios, a educação à distância se mostrou uma ferramenta essencial para garantir a continuidade do processo de ensino-aprendizagem durante a pandemia. O uso de plataformas digitais, vídeo-aulas e outras ferramentas online permitiram que os alunos continuassem a ter acesso ao conteúdo escolar e aos professores, mesmo à distância. O objetivo desta pesquisa foi registrar e analisar a percepção de membros da comunidade acadêmica – docentes e discentes – sobre a experiência emergencial com o EaD, usando como estudo de caso a comunidade da Universidade de Brasília (UnB). Nossos resultados sugerem que a educação à distância não pode substituir completamente a educação presencial. A interação social e o contato direto com os professores e colegas são elementos fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e emocional dos alunos, e devem ser valorizados e incentivados sempre que possível. A educação a distância foi uma alternativa importante para garantir a continuidade do processo de ensino-aprendizagem, mas é preciso garantir que ela seja uma opção acessível e complementar à educação presencial, nunca uma substituição completa.