PANORAMA ECONÔMICO DO ENSINO À DISTÂNCIA EM EENFERMAGEM NO BRASIL E O REFLEXO NA QUALIDADE DA FORMAÇÃO
Capital Humano. Educação à distância. Enfermagem. Educação econômica. Qualidade na formação.
O cenário pandêmico ocasionado pela COVID-19 obrigou à adaptação de atividades econômicas, sociais, educacionais, de higiene, entre outras. No contexto da enfermagem, refletiu-se sobre a eficácia da adoção do ensino na modalidade à distânica na formação desses profissionais e as implicações para o mercado de trabalho. Objetivo: analisar as vantagens e desvantagens do ensino à distância para a formação do profissional de enfermagem, considerando os fatores econômicos e sociais atinentes à atuação desses agentes. Problema: Considerando que a Universidade pressupõe um ambiente inclusivo e que a prática da Enfermagem tem se demonstrado essencial no contexto pandêmico, quais os benefícios e prejuízos do ensino à distância para a formação e qualificação desses profissionais no aspecto econômico? Hipóteses: a) O ensino à distância e o capital humano possui implicação econômica positiva, considerando a flexibilidade na formação continuada; b) Considerando o contexto pandêmico, é preciso aliar ensino à distância com o presencial, devido à imprescindibilidade da prática na formação. Metodologia: foi realizada pesquisa bibliográfica e documental, com o emprego de autores como OLIVEIRA (2015), SOUZA (2018) e MAAS (2018), e os dados foram analisados numa abordagem quanti-qualitativa. Resultados: foram identificadas nove instituições de ensino superior que ofertam a graduação em enfermagem à distância, todas privadas. As públicas ofertam somente cursos de pós-graduação e especialização. Conclusão: as instituições identificadas são deficientes na qualidade, conforme avaliação no ENADE, o que reflete na formação do enfermeiro e em como a ideia de educação e sua função econômica podem ser prejudiciais por focar somente capital humano para o mercado de trabalho, negligenciando a qualidade.