Os processos de ação pública de assistência estudantil nas universidades federais do Centro-Oeste
Assistência estudantil. Ensino superior. Ação pública. Centro-Oeste
Compreender os processos de assistência estudantil das universidades federais do Centro-Oeste é objetivo deste estudo, considerando suas cinco principais instituições: Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal de Goiás (UFG), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O embasamento teórico para revelar essas dinâmicas está disposto nas conceituações de assistência estudantil, ação pública e fóruns híbridos. A metodologia de pesquisa é de caráter qualitativo, a partir da coleta de dados e análise de documentos das instituições de ensino, do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE) e do Ministério da Educação (MEC), bem como de entrevistas com estudantes, gestores e o representante do FONAPRACE. Como resultado, o Programa Nacional de Assistência Estudantil se revelou como principal instrumento de ação pública para contribuir na permanência do estudante nas universidades. Observouse que a assistência estudantil possui muitas semelhanças entre as universidades federais e ainda se mostra centrada na distribuição de auxílios financeiros, moradia e alimentação. Foram identificados como protagonistas o FONAPRACE, a Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS) da UnB, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE/UFG) da UFG, a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAE/UFMT) da UFMT, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES) da UFMS e a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PROAE) da UFGD, os movimentos estudantis, os agentes políticos e a Controladoria Geral da União. Durante a pandemia, as universidades apresentaram editais na área de inclusão digital visando condições mínimas de acompanhamento das atividades remotas.