ENTRE PASSADO E PRESENTE, NORMAS E PRÁTICAS, O TRABALHO DA COORDENADORA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL NO DISTRITO FEDERAL
Coordenação Pedagógica; Práticas Pedagógicas; Educação Infantil; Trajetória da coordenação pedagógica em Brasília
Esta dissertação tem como escopo a análise da trajetória da coordenação pedagógica nas escolas públicas do Distrito Federal, a partir do arcabouço normativo e das práticas pedagógicas nos Centros de Educação Infantil e Jardins de Infância da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Para tanto, considera-se os tempos e espaços onde as coordenadoras pedagógicas atuam, com o acompanhamento nos Centros de Educação Infantil e Jardins de Infância da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O percurso proposto foi o de relacionar o que é estabelecido pela SEEDF e o trabalho realizado pela coordenadora. A fundamentação teórica ancorou-se nas legislações que caracterizaram a coordenação ao longo da história de Brasília até os dias atuais, com as portarias anuais publicadas para estabelecer as normas da coordenação, bem como matérias do jornal Correio Braziliense, o Regimento da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal (SEEDF, 2019) e a Orientação Pedagógica (SEEDF, 2014). Como embasamento teórico, o presente estudo dialoga com Almeida (2001, 2010), Vasconcellos (2019), Alcântara (2020), Nóvoa (2015), Tardif (2014), entre outros. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, que perpassa a pesquisa bibliográfica (com a revisão de literatura em teses e dissertações); a pesquisa documental (no Diário Oficial do Distrito Federal e Jornal Correio Braziliense); o levantamento de campo (com a observação, aplicação de questionário e entrevista); a pesquisa-ação (com a intervenção materializada no produto técnico). Os dados da pesquisa de campo apontam para práticas aparentemente integradas às orientações da SEEDF e ao Currículo em Movimento da Educação Infantil (DF, 2018), porém sem a devida reflexão e sem a compreensão dos motivos de tais práticas. Também apresenta que as orientações não são tão claras e que faltam subsídios para efetivar as atribuições da coordenadora pedagógica.