Banca de DEFESA: Fabricio Rodrigues Freire

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Fabricio Rodrigues Freire
DATA : 10/12/2024
HORA: 09:00
LOCAL: https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3a0a9998084fcc459f92b72fb6608767f7%40thread.tacv2/17325
TÍTULO:

Byzantine Fault Tolerant To Health (BFT-H) – Proposta de um Algoritmo de Consenso Direcionado às Especificidades de Sistemas de Gestão de Saúde Baseados em Blockchain


PALAVRAS-CHAVES:

Blockchain, Consenso Bizantino, Sistemas de Saúde Distribuídos, Fatiamento de Rede, Sistema de Reputação.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

A gestão de dados em sistemas de gestão de saúde distribuídos baseados na tecnologia Blockchain apresenta uma complexidade significativa, necessitando da adoção de soluções que garantam a segurança, escalabilidade e consistência das informações. O Sistema Único de Saúde (SUS), com 46.000 unidades de atendimento distribuídas pelo território brasileiro, é um exemplo dos desafios enfrentados por sistemas de gestão de saúde em grande escala. Este trabalho propõe o protocolo BFT-H (Byzantine Fault Tolerance to Health), um protocolo adaptativo de consenso bizantino concebido especificamente para sistemas de gestão de saúde distribuídos privados. A principal inovação do protocolo proposto reside na utilização do mecanismo ADAN (Adaptive Decentralized Asynchronous Node-slicing) para reduzir a complexidade da comunicação entre os nós da rede de O(n2 ) para O(n) por meio do fatiamento dinâmico da rede. O protocolo BFT-H também inclui um sistema de reputação que avalia o comportamento histórico e atual dos nós, viabilizando a formação adaptativa de grupos para o processamento paralelo das transações. A validação experimental foi realizada com o simulador NS3 em redes compostas por até 5.000 nós, utilizando métricas como o tempo de consenso, a latência e a vazão (throughput). Obteve-se por exemplo uma redução de 33% no tempo necessário para atingir o consenso com o BFT-H quando comparado ao protocolo PBFT e 80% em relação ao protocolo Raft. A latência com o BFT-H por exemplo apresentou diminuições de 27,5% e 63,8%, respectivamente, mesmo sob condições caracterizadas por alta latência. Por outro lado, a vazão com o BFT-H, em redes extensas, superou o PBFT em 31,4% e mais que dobrou quando comparado ao Raft, mantendo as garantias associadas à segurança bizantina. Os resultados obtidos reforçam a viabilidade do BFT-H como uma solução eficaz para o consenso distribuído em sistemas de gestão da saúde em larga escala, equilibrando eficiência operacional e segurança.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRE CASTELO BRANCO SOARES - UFPI
Interno - 2363646 - RAFAEL RABELO NUNES
Interno - ***.550.391-** - ROBSON DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE - UnB
Presidente - 330495 - WILLIAM FERREIRA GIOZZA
Notícia cadastrada em: 25/11/2024 14:06
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