Cenário Epidemiológico dos filhos de mães detectadas com doença de Chagas durante o pré-natal no Distrito Federal no período de 2017 a 2021
Doença de Chagas; Transmissão vertical de doenças infecciosas; Trypanosoma cruzi; infecção congênita
O Distrito Federal é um dos poucos territórios do Brasil que faz rastreamento universal de gestantes para a infecção da Doença de Chagas (DC). Todavia, apesar da DC ser de notificação compulsória em suas fases agudas e crônica, a epidemiologia da doença e a magnitude do problema neste território são desconhecidas. As ausências de informações sobre o acompanhamento de seus filhos implicam no desenvolvimento das ações de Vigilância em decorrência da subnotificação e ações de Atenção à Saúde dos pacientes pela falta de oportunidade de diagnóstico e tratamento, o que pode elevar o impacto de morbimortalidade e o custo social da enfermidade. Para os sistemas de saúde essa condição gera altos custos, devido à procura por atendimento e demanda por exames, medicamentos e intervenções cirúrgicas e procedimentos. Os exames de triagem no pré-natal com o propósito de diagnóstico auxiliam na identificação de gestantes infectadas e pode indicar as crianças/filhos que precisam realizar testes sorológicos de diagnóstico para a infecção chagásica e, se necessário, receber o tratamento adequado e oportuno. Portanto, o objetivo deste estudo é analisar o cenário epidemiológico dos filhos de mães detectadas com doença de Chagas durante o pré-natal, no período de 2017 a 2021, no Distrito Federal. Será realizado um estudo quantitativo, descritivo do tipo transversal e coleta de dados retrospectivos dos filhos de mães diagnosticadas durante o pré-natal com Chagas crônica, a partir de dados secundários a serem obtidos na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (DIVEP/SES/DF)