Banca de QUALIFICAÇÃO: Valeria Regina Souza Almeida

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Valeria Regina Souza Almeida
DATA : 23/05/2023
HORA: 15:00
LOCAL: plataforma teams
TÍTULO:

Acolhimento institucional: as relações entre SUAS e SUS no atendimento em saúde a mulheres com deficiência mental diagnosticadas com esquizofrenia no cenário da Covid-19 em 2022


PALAVRAS-CHAVES:

“Deficiência Mental; Transtorno Mental Grave; Esquizofrenia, Acolhimento Institucional; Saúde; Intersetorialidade; Sistema Único de Assistência Social; Sistema Único de Saúde.”


PÁGINAS: 1000
RESUMO:

“A deficiência é vista como uma experiência complexa e multidimensional, o que causa certa dificuldade de mensuração, principalmente, nos aspectos relacionados à deficiência mental que englobam um amplo espectro de condições relacionadas aos transtornos mentais graves ou incapacitantes. Dentre os transtornos mentais graves, a esquizofrenia é considerada um problema de saúde pública capaz de causar disfunções nos processos de pensamento, afetivo e de percepção gerando uma carga negativa sobre a saúde, a vida social e funcional do indivíduo. No Brasil, estima-se que, cerca de 2,5 milhões de pessoa tenham esquizofrenia e, apesar de, sua prevalência ser maior no sexo masculino, estudos apontam que seus sintomas tendem a ser mais pesados e com surtos psicóticos mais frequentes no sexo feminino. Por afetar negativamente a carga emocional, social, condições de saúde e favorecer o isolamento e a invisibilidade, suas consequências se refletem na trajetória de vida destas mulheres contribuindo para deterioração das condições de saúde física e mental, aumento das situações de vulnerabilidade nos diferentes contextos nos quais estas se encontram inseridas e muitas vezes as empurrando a viver em situação de rua, fazer uso abusivo de álcool e substancias psicoativas ou mesmo viver em situação de acolhimento institucional. O acolhimento institucional faz parte da Proteção Social Especial da Política de Assistência Social operacionalizado pelo Sistema Único de Assistência Social e tem como função o acolhimento de indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade que se encontram com vínculos familiares rompidos ou fragilizados que deve atuar em rede de forma articuladas e intersetorial com os demais serviços, programas e sistemas de forma a garantir a universalidade, integralidade e continuidade dos serviços. Apesar de funcionar como um espaço de integração, proteção, reconstrução e fortalecimento de vínculos que atua em conjunto com o Sistema Único de Saúde pouco se sabe sobre os efeitos da pandemia de COVID-19 entre as pessoas acolhidas nestes estabelecimentos. Portanto, imprescindível compreender evolução da capacidade de resposta e articulação entre o SUS e o SUAS dentro destes espaços como de forma a fornecer subsídios para a garantia da continuidade de cuidados em saúde e socioassistenciais adequados a pessoas com deficiência que se encontram acolhidas nestas instituições. Em um país de extrema proporção territorial como o Brasil, onde há a existência de grandes desigualdades dentro dos mais variados contextos que dificultam a oferta, acesso aos serviços e aumentam as iniquidades em saúde e socioassistenciais faz-se necessário lançar um olha mais atento aos serviços e suas formas de articulação para continuidade do cuidado. E para tal, este trabalho tem por objetivo a compreensão das relações entre o Sistema Único da Assistência Social e o Sistema Único de Saúde dentro do espaço do acolhimento institucional Casa Flor – Distrito Federal no cuidado em saúde dispensado a mulheres com deficiência mental diagnosticadas com transtornos esquizofrênicos. Por fim, visando compreender de que forma acontece o acesso de mulheres com deficiência mental, diagnosticadas com esquizofrenia, vivendo em acolhimento institucional, aos serviços de saúde da Atenção Primária. Este trabalho é uma das extensões do Projeto de pesquisa: Pessoas com deficiência vivendo em acolhimentos institucionais: consequências da COVID-19, autonomia e organização da rede de cuidado, coordenado pelo Dr. Everton Luís Pereira (DSC/PPGSC/PPGECsA – UnB), que tem por objetivo conhecer a realidade das pessoas com deficiência que vivem em instituições de acolhimento no Brasil durante e após a pandemia da COVID-19.”


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1510391 - DAIS GONCALVES ROCHA
Presidente - 1063328 - EVERTON LUIS PEREIRA
Interna - 1702941 - MUNA MUHAMMAD ODEH
Externo à Instituição - WEDERSON RUFINO DOS SANTOS - FACISA
Notícia cadastrada em: 19/05/2023 11:51
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