Banca de QUALIFICAÇÃO: FÁBIO HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS BORGES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FÁBIO HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS BORGES
DATA : 24/05/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://teams.microsoft.com/dl/launcher/launcher.html?url=%2F_%23%2Fl%2F meetup- join%2F19%3Ameeti
TÍTULO:

É babado, macho! Pedagogia do Pajubá: um ebó na encruzilhada para transgressão do (cis)tema


PALAVRAS-CHAVES:

Encruzilhada. Corpo-território. Transgressão. Cisheteronormatividade. Pedagogia do Pajubá.


PÁGINAS: 68
RESUMO:

Busco nesta Dissertação pensar e problematizar a Pedagogia do Pajubá, na perspectiva da “escrita de si” como fundamento em diálogo com a minha corporeidade e atravessada pela subjetividade, a fim de colocar em xeque a cisheteronormatividade e o colonialismo-racismo. A encruzilhada transforma-se em um procedimento de análise indispensável neste despertar dissertativo em tensionamento na pedagogia hegemônica, para uma política transgressora na educação. O objetivo central é promover uma pedagogia de resistência, no seu sentido crítico, político e transversal, pelo prisma das encruzilhadas e das interseccionalidades. A consciência acerca do corpo-território se faz fundante para atravessarmos as prisões epistemológicas, estruturais e socioculturais, direcionando-nos para uma práxis pedagógica decolonial, que entende subjetividade, memória e ancestralidade como indissociáveis ao processo de ruptura. A encruzilhada, como potência que subverte o cistema, se configura como linha de força para as rasuras da heteronormatividade, da branquitude, da cisgeneridade e do patriarcado, tecnologias estas que fortalecem o racismo e alimentam, por sua vez, a herança escravocrata e o trauma do colonialismo. Como enfoque teórico-epistemológico, esses cruzamentos partirão de diálogos com o transfeminismo e o feminismo negro-decolonial, co-guiado por irretocáveis mulheres pretas, como: Lélia Gonzales (1984), Sueli Carneiro (2005), bell hooks (2019), Carla Akotirene (2019), Patrícia Hill Collins (2021); além de ter minha narrativa pajubeira nutrida de mulheres trans/travestis aguerridas: Viviane Vergueiro (2015), Thiffany Odara (2020), Letícia Nascimento (2023); bem como atravessamentos teóricos de dissidentes negros, tais quais Frantz Fanon (2020), Eduardo Miranda (2020), É preciso mudar a matriz secular do colonialismo e escutar outras vozes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - José Humberto Rodrigues dos Anjos - UFG
Externo à Instituição - EDUARDO OLIVEIRA MIRANDA - UEFS
Interna - 1863319 - CYNTHIA BISINOTO EVANGELISTA DE OLIVEIRA
Presidente - 1467761 - PAULO PETRONILIO CORREIA
Notícia cadastrada em: 13/05/2024 16:50
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app21_Prod.sigaa15