ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO: ARTE MUSICAL E FILOSOFIA - UMA POSSIBILIDADE NO SÉCULO XXI
ensino; conceito; Filosofia; Arte musical; rock;
Seria possível realizar um trabalho pedagógico filosófico que levasse o estudante a ter uma postura crítica, autônoma e ativa? Para responder a essa questão, abordamos uma possibilidade de aprendizagem com base no novo ensino médio, mas de modo a levar em consideração as suas variações regionais, a aplicabilidade em um projeto, ou disciplina eletiva, e também o fato de que as novas gerações já nasceram na era tecnológica. A proposta, certamente, não trata a Filosofia como redentorista, mas procura usá-la como rota de fuga do padrão tradicional proposto pelo ensino atual. Nesse sentido, trata-se de uma reflexão sobre o ato de ensinar para o desenvolvimento de uma postura socialmente ativa, passando pela escola, pelo ensino médio e o pelo documento oficial que direciona a educação brasileira – BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Ademais, envolve a Filosofia a partir das concepções de Deleuze e Guattari, as quais fortalecem a fundamentação sobre a importância de criar conceitos, bem como a percepção de Silvio Gallo, o qual explora a ideia das oficinas filosóficas. Ainda de modo a ampliar o escopo de sustentação desta análise, estabelece-se íntima conexão com a psicologia da educação, na perspectiva de Wallon, no que tange a importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem. Outrossim, seguindo a linha mais ampla de análise, também faz-se uma associação com a arte musical como fenômeno social, estudo apoiado nas reflexões de Schopenhauer e Adorno. Com isso, surgiu a proposta de ensino de Filosofia como sequência didática, a qual evoluiu para uma coletânea, que está voltada para os três anos do ensino médio.