Metodologias Ativas no Ensino de Filosofia: Problematizações e perspectivas a partir de Paulo Freire
Neoliberalismo; BNCC; Metodologias Ativas; Paulo Freire.
Este trabalho é uma problematização das metodologias ativas a partir das contribuições pedagógicas de Paulo Freire. A fim de criticar a pretensa neutralidade dessas metodologias em instituição privada e expor sua correspondência, quase direta, aos objetivos da BNCC. Identificando como o neoliberalismo educacional é a raiz da implementação das metodologias ativas. Assim, visa-se resgatar com a obra do professor Paulo Freire um modelo de implementação do ensino de filosofia que ressignifique as metodologias ativas em ambiente escolar e subverta as pretensões políticas da Base Nacional Comum Curricular a partir da educação filosófica. Logo, o trabalho possui três objetivos específicos em desenvolvimento: 1. Investigar a presença de orientações e tendências neoliberais nas Metodologias Ativas e suas relações com a Base Nacional Comum Curricular a partir dos conceitos de autonomia, protagonismo, interdisciplinaridade, contextualização, presentes no documento oficial e nos livros sobre essas metodologias, de forma que a pesquisa se desenvolva por uma via crítica, objetivando, porém, resgatar possibilidades de sua aplicação no ensino de filosofia vinculadas as perspectivas freireanas; 2. Sistematizar os conceitos de criticidade, diálogo e autonomia presentes em Paulo Freire, ressaltando divergências entre suas orientações presentes nas obras e possíveis distorções verificáveis tanto nas Metodologias Ativas, como na Base Nacional Comum Curricular, visando resgatar a aplicação de sua pedagogia ao ensino de filosofia, e utilizando-se de uma metodologia ativa, reinterpretada à luz de seus conceitos; 3. Elaborar sequências didáticas em formato de apostila e a partir disso propor uma metodologia ativa da gamificação inspirada nas perspectivas freireanas.