Banca de DEFESA: Márcia Lopes Rodrigues de Souza

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Márcia Lopes Rodrigues de Souza
DATA : 20/12/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Apresentação remota (Microsoft Teams)
TÍTULO:

MODELO DO COMPORTAMENTO DE RISCO DO PEDESTRE NA TRAVESSIA DE RODOVIAS INSERIDAS EM ÁREAS URBANIZADAS


PALAVRAS-CHAVES:

Segurança Viária, Teoria do comportamento planejado, travessia de pedestre em rodovia


PÁGINAS: 243
RESUMO:

No ambiente rodoviário, onde a presença de veículos de carga e as velocidades praticadas são mais elevadas, a vulnerabilidade do pedestre torna-se mais acentuada. Com o objetivo de aprimorar a compreensão sobre o comportamento de risco dos pedestres, esta pesquisa teve como finalidade desenvolver e avaliar um modelo conceitual para explicar o comportamento de risco do pedestre na travessia de trechos de rodovia inseridos em áreas urbanizadas e dotados de passarelas. Embora existam estudos que abordam o comportamento de travessia dos pedestres com base na Teoria do Comportamento Planejado (TCP), o presente estudo integrou a TCP com outras teorias, para ampliar a compreensão sobre as variáveis que influenciam o comportamento de risco dos pedestres.


O modelo conceitual, denominado Modelo do Comportamento de Risco do Pedestre em Travessia (MCRPT), foi desenvolvido a partir da integração de variáveis da Teoria do Comportamento Planejado (TCP), da Teoria da Motivação à Proteção (TMP) e da Tendência de Conformidade Social. A pesquisa investigou os preditores do comportamento de risco dos pedestres por meio da comparação entre dois modelos: o modelo básico da TCP e o MCRPT. O estudo foi realizado em rodovias do Distrito Federal, nas rodovias DF-001 (EPCT - trecho Pistão Sul), DF-075 (EPNB) e DF-095 (EPCL), todas com passarelas. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários aplicados a pedestres, seguidos de análises estatísticas, utilizando a Análise Fatorial Confirmatória (AFC) e a Modelagem de Equações Estruturais (MEE), para testar a adequação do modelo proposto.


Os resultados da comparação dos modelos mostraram que o MCRPT se ajustou melhor e apresentou uma melhor explicação para o comportamento de risco dos pedestres. O controle comportamental percebido foi identificado como um preditor significativo da intenção e a tendência de conformidade social influenciou o comportamento de risco dos pedestres. A experiência como motorista também influenciou a intenção dos pedestres, levando-os a realizar travessia em situações de risco nas rodovias.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CHRISTINE TESSELE NODARI - UFRGS
Externa à Instituição - CIRA SOUZA PITOMBO - USP
Interna - 1963483 - FABIANA SERRA DE ARRUDA
Presidente - 2492216 - MICHELLE ANDRADE
Interno - 1552603 - PASTOR WILLY GONZALES TACO
Notícia cadastrada em: 16/12/2024 13:28
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