MODELO DE MOBILIDADE RESIDENCIAL PARA O ENTENDIMENTO DO COMPORTAMENTO DE VIAGEM
Comportamento de Viagem; Localização Residencial; Ambiente Construído; Residential self-selection.
O objetivo da tese foi estimar as relações estabelecidas pela mobilidade residencial para o endendimento do comportamento de viagem. Para esse fim, foi necessário desenvolver um modelo conceitual e um instrumento de mensuração sobre mobilidade residencial, que compreendesse a decisão de permanecer ou mudar de residência, as escolhas da localização residencial, no tocante ao ambiente construído e a residential self-selection, para o entendimento da escolha do meio de transporte. Além da contribuição conceitual, os procedimentos metodológicos do instrumento de pesquisa utilizado permearam pela análise, tradução, adaptação e as validações científicas para a realização de uma aplicação empírica. O modelo foi testado, mediante modelagem de equações estruturais, com 1418 indivíduos no Distrito Federal, por meio de duas amostras distintas, para os que permaneceram e mudaram de residência nos últimos 5 anos. Os resultados encontrados nas duas amostras indicam que as características do ambiente construído, como estrutura urbana, distância e vizinhança, influenciam mais a escolha da localização residencial do que os fatores comportamentais vinculados a residential self-selection, como habilidades de viagem, preferência e necessidade. Os resultados apresentados nas duas amostras sugerem que o ambiente construído não influencia a escolha do meio de transporte e a residential self-selection não influencia a escolha da localização residencial, além do mais para a amostra dos indivíduos que permaneceram na residência aferiu-se que a residential self-selection não influencia a decisão de permanecer na residência. Conclui-se, para as duas amostras, que a decisão de permanecer ou mudar de residência e a escolha da localização residencial influenciam a escolha do meio de transporte.