Banca de DEFESA: Daiane Teodoro de Andrade

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Daiane Teodoro de Andrade
DATA : 25/11/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Teams
TÍTULO:

MODELAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DE FACHADAS A PARTIR DE PARÂMETROS OBTIDOS DA SIMULAÇÃO HIGROTÉRMICA PARA OS EDIFÍCIOS DE BRASÍLIA

PALAVRAS-CHAVES:

Modelação, Degradação, Patologias, Fachadas.

PÁGINAS: 97
RESUMO:

O processo de degradação de fachadas é influenciado por diversos fatores e/ou agentes de degradação que podem favorecer a perda de desempenho do sistema. Diariamente as fachadas estão expostas a incidência de agentes climáticos de degradação como a chuva dirigida e a radiação solar. Apenas a incidência do agente não condiciona o aparecimento de patologias, estas ocorrem a partir dos mecanismos de degradação que, conforme nível de incidência do agente, alteram a estrutura física ou química do material. O estudo da degradação é empregado selecionando as variáveis que influenciam no processo e que são passíveis de determinação para a edificações em análise. Esta pesquisa tem como objetivo investigar a ação dos agentes climáticos e os comportamentos das fachadas em termos de fluxos de calor umidade com o emprego da simulação higrotérmica, bem como correlacionar os resultados da simulação higrotérmica de forma quantitativa com indicadores de degradação mensurados em campo pelas pesquisas do DMM project. Utiliza-se de ferramentas estatísticas para obtenção de um modelo capaz de descrever a degradação em fachadas com revestimento cerâmico. A modelação a partir da regressão múltipla linear indica as variáveis mais relevantes na predição do modelo. Nesta pesquisa a inclusão de valores quantitativos referentes aos agentes climáticos e aos efeitos dos fluxos de calor e umidade no revestimento permite a ponderação numérica de suas influências no processo de degradação de revestimentos cerâmicos. Observa-se que a idade é o fator mais influente no processo de degradação, ou seja, quanto maior a idade da edificação, maior o indicador de degradação e, consequentemente, mais grave a degradação da fachada. Além da idade a chuva dirigida, o teor de umidade, e os esforços térmicos se mostram estatisticamente representativos na determinação do indicador de degradação. A aplicação da modelação linear permite determinar que o fim da vida útil das fachadas analisadas ocorre aos 24 anos (± 4), e com a aplicação da modelação quadrática o fim da vida útil ocorre aos 25 anos (± 3,5).

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 404321 - ELTON BAUER
Externo à Instituição - ELIER PAVÓN
Externa à Instituição - VANESSA SILVEIRA SILVA - UFBA