Banca de DEFESA: JAVIER ANDRES FORERO VALENCIA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JAVIER ANDRES FORERO VALENCIA
DATA : 25/10/2023
HORA: 09:30
LOCAL: SALA PECC/SG12 UNB
TÍTULO:

MELHORIA DO DESEMPENHO DO CONCRETO POR MEIO DO TRATAMENTO DE AGREGADOS GROSSOS DE CONCRETO RECICLADO COM SOLUÇÕES ÁCIDAS E ADIÇÃO DE SULFATO DE ALUMÍNIO


PALAVRAS-CHAVES:

Métodos de pré-tratamento (HCl, H2SO4), agregado de betão reciclado (RCA), propriedades de fratura, propriedades mecânicas, durabilidade.


PÁGINAS: 182
RESUMO:

A heterogeneidade dos agregados reciclados de concreto (RCA) tem origem principalmente nas fontes das quais são gerados. Por este motivo, existem várias técnicas na literatura que ajudam a melhorar a performance dos agregados para adquirirem similaridade com os agregados naturais (AN). Embora em estudos prévios existem vários autores que relatam esta técnica para a remoção da argamassa aderida ao AN, não existe ainda um consenso sobre qual o tempo de imersão e concentração ácida são adequados para uma melhoria do RCA. Uma campanha experimental de duas fases foi desenvolvida nesta investigação. A primeira fase teve como foco, a identificação da concentração ótima em termos de molaridade (M) e tempo de imersão, e adicionalmente, a realização de uma análise das suas propriedades físicas. A segunda fase teve como foco, a produção de concretos com RCA tratados com soluções ácidas de HCl e H2SO4 e a produção de concretos com a incorporação de RCA e sulfato de alumínio (AS). Ambas as composições foram avaliadas nas suas propriedades mecânicas, fratura e durabilidade. Após a análise dos efeitos macro, ainda se procedeu a uma análise da microestrutura da zona de transição interfacial (ITZ) entre o RCA tratado e a matriz cimentícia, com o objetivo de observar e descrever a melhoria da ITZ. Na primeira fase, foi concluído que concentrações entre 1 M e 3 M de HCl e H2SO4 não apresentam uma melhoria substancial na remoção da argamassa. Da mesma forma, o tempo de imersão não influencia consideravelmente na remoção no RCA. Relativamente à segunda fase, os resultados do comportamento mecânico, durabilidade e fratura, demonstraram melhorias relativamente aos concretos que incorporam RCA tratados com soluções ácidas na sua concentração até 1M e adição de AS, em comparação aos concretos de referência com RCA não tratados. Não obstante, foi ainda concluído que a utilização de molaridades altas (3M) de H2SO4 nas propriedades mecânicas de durabilidade e fratura, tende a ser negativa, comparativamente aos concretos de referência com RCA não tratados.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2712272 - CLAUDIO HENRIQUE DE ALMEIDA FEITOSA PEREIRA
Interna - 1573495 - VALDIRENE MARIA SILVA CAPUZZO
Externa ao Programa - 1519113 - MICHELE DAL TOE CASAGRANDE - UnBExterno à Instituição - PAULO RICARDO DE MATOS - UDESC
Externo à Instituição - AFONSO RANGEL GARCEZ DE AZEVEDO - UENF
Externo à Instituição - LUÍS MANUEL FARIA DA ROCHA EVANGELISTA
Externo à Instituição - JORGE MANUEL CALIÇO LOPES DE BRITO
Notícia cadastrada em: 24/10/2023 09:47
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