Banca de DEFESA: STEFANE CAROLINE CARVALHO MOURA E VASCONCELOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : STEFANE CAROLINE CARVALHO MOURA E VASCONCELOS
DATA : 14/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Teams
TÍTULO:

"EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO ORAL NOMANEJO DA RADIODERMATITE EM PACIENTES COMCÂNCER: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE"


PALAVRAS-CHAVES:

"Radiodermatite; Suplementação Oral; Radioterapia; Revisão sistemática."


PÁGINAS: 200
RESUMO:

"A radiodermatite éumareação adversa frequente empacientes com câncer submetidos à radioterapia. É caracterizada poreritema, descamação seca e úmida, hiperpigmentação,dor, queimação e prurido na pele da área irradiada. A suplementação oral tem sido utilizada na prática clínica como método coadjuvante para melhorar a cicatrização de feridas cutâneas, incluindo a radiodermatite. Esta revisão teve como objetivo avaliar o efeito da suplementação oral no manejo da radiodermatite aguda em pacientes com câncer submetidos à radioterapia. Foi desenvolvida uma revisão sistemática, com meta-análise, seguindo o guia Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). As buscas foram realizadas nas seguintes bases eletrônicas de dados: CINAHL, Cochrane Library CENTRAL, LILACS, PubMed, Scopuse Web of Science. Para busca na literatura cinzenta, utilizou-se Google Acadêmico e ProQuest Dissertations and Theses database. Dois revisores avaliaram de forma independente os estudos. Cada artigo foi avaliado usando a versão 2 da ferramenta Cochrane de risco de viés para ensaios clínicos randomizados (RoB 2). A meta-análise foi realizada apenas com estudos que avaliaram a mesma intervenção. Usamos o GRADE para avaliar a certeza da evidência. Dezessete estudos foram incluídos nesta revisão. Os estudos avaliaram diferentes tipos de suplementos orais. Os achados de três meta-análises não demonstraram benefícios significativos para os graus mais graves de radiodermatite, como curcuminoídes oral (RR 0,59; 95% CI, 0,27 a 1,29; P = 0,19; I2 = 88%), glutamina (RR 0,40; 95% CI, 0,15 a 1,03; P = 0,06; I2 = 78%) ou Wobe-Mugos (RR 0,57; IC 95%, 0,29 a 1,14; P = 0,11; I2 = 72%). Além disso, a certeza da evidência dos desfechos avaliados foi moderada ou baixa. Exceto por alguns eventos adversos gastrointestinais, a suplementação oral foi bem tolerada. A maioria dos suplementos orais não pode ser recomendada para controlar a radiodermatite devido a evidências insuficientes ou conflitantes. No entanto, apesar de não haver resultados significativos, a glutamina mostrou-se ser uma substância promissora pelo potencial radioprotetor, podendo ser bem tolerada pelos pacientes. Esses resultados sugerem que mais ensaios clínicos randomizados com amostras maiores são necessários para avaliar a eficácia, segurança e tolerância da glutamina para controlar a radiodermatite."


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1026407 - AMANDA GOMES DE MENESES
Presidente - 3102127 - ELAINE BARROS FERREIRA
Interna - 1278451 - ELIETE NEVES DA SILVA GUERRA
Externa à Instituição - RENATA CRISTINA DE CAMPOS PEREIRA SILVEIRA - EERP/USP
Notícia cadastrada em: 24/01/2023 13:48
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