Banca de QUALIFICAÇÃO: Isabela Castro de Almeida

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Isabela Castro de Almeida
DATA : 11/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: LinK: https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3ameeting_ODdmY2QzYTktZmExNS00NGZhLTgyZjctOGQ0YWI
TÍTULO:

Produção de ácido xilônico por fermentação utilizando a cepa P1HL2 da Komagataella phaffii modificada geneticamente 

PALAVRAS-CHAVES:

Fermentação. Ácido xilônico. Komagataella phaffii. Xilose. P1HL2. Hidrolisado de bagaço de cana-de-açúcar.

PÁGINAS: 140
RESUMO:

O ácido xilônico foi identificado como um dos 30 principais produtos químicos de valor agregado que pode ser obtido pelo uso de biomassa. Ele é produzido a partir da oxidação da xilose, açúcar de cinco carbonos mais abundante na natureza, e pode ser usado na indústria alimentícia, farmacêutica e de construção. A xilose pode ser convertida em ácido xilônico por rotas químicas ou biológicas. O processo biológico ocorre com a ação da enzima xilose desidrogenase e tem se destacado por ser seguro, ecológico e por ocorrer em condições de reação moderadas. Entretanto, as principais desvantagens são o tempo de reação prolongado, e maior dificuldade de purificação do produto de interesse. Nesse trabalho a linhagem recombinante P1HL2, de Komagataella phaffii, foi utilizada em fermentações conduzidas em Erlenmeyer, em sistema de batelada e batelada alimentada, com o objetivo se de avaliar a influência da fonte de carbono no crescimento celular, onde foram testadas a glicose e o glicerol. Após a escolha do glicerol como fonte de carbono para crescimento celular, avaliou-se a razão entre os substratos xilose e glicerol na produção do ácido xilônico, em fermentações em frascos erlenmeyer conduzidas em shaker orbital. Realizou-se fermentações em batelada alimentada em biorreator, onde foi possível um maior controle dos parâmetros de reação, como presença de oxigênio dissolvido e controle de pH. Hidrolisado de bagaço de cana-de-açúcar foi utilizado como substrato em fermentações conduzidas em biorreator, variando-se a porcentagem de hidrolisado em 10% e 30%. Para avaliar o efeito inibitório que alguns compostos presentes no hidrolisado possuem, foi necessário realizar uma fermentação sintética, apenas com xilose e glicerol, para fins de comparação.  Por fim, iniciou-se o estudo do processo de purificação do ácido xilônico obtido após fermentação, avaliando o volume e o tempo em quem o produto da fermentação deve permaneceu com etanol, à baixa temperatura, na etapa de precipitação, bem como a concentração do ácido xilônico presente no produto da fermentação, para que ao final do processo, se obtenha uma maior pureza e recuperação.

MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA KARLA DE SOUZA ABUD - UFS
Interno - 2766726 - ANGELO HENRIQUE DE LIRA MACHADO
Presidente - 1704035 - FABRICIO MACHADO SILVA
Externa ao Programa - 2255425 - TALITA SOUZA CARMO - null