Banca de DEFESA: BRUNA CORTES RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRUNA CORTES RODRIGUES
DATA : 20/10/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Plataforma TEAMS
TÍTULO:

Estudo transversal das características clínicas, epidemiológicas e da prevalência de sífilis em pacientes com psoríase e/ou artrite psoriásica em uso de imunossupressores.


PALAVRAS-CHAVES:

psoríase; artrite psoriásica; sífilis; imunossupressores; prevalência.

 

PÁGINAS: 79
RESUMO:

Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível reemergente que pode evoluir de forma mais graves em imunossuprimidos. Pacientes com psoríase e/ou artrite psoriásica, frequentemente tratados com imunossupressores, podem apresentar alteração na evolução da infecção pelo Treponema pallidum. Objetivo: Avaliar a prevalência de sífilis em pacientes com psoríase e/ou artrite psoriásica em uso de imunossupressores sistêmicos, comparando-os com indivíduos com psoríase sem imunossupressão e com indivíduos sem psoríase e sem imunossupressão. Além disso, investigar fatores clínicos, epidemiológicos e níveis de citocinas associados. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado no Hospital Universitário de Brasília entre janeiro de 2018 e setembro de 2023. Foram incluídos 359 pacientes com psoríase (295 em uso de imunossupressores sistêmicos e 64 sem imunossupressão) e 51 indivíduos sem psoríase e sem imunossupressão. A investigação ocorreu com testes sorológicos (VDRL, FTAABS IgG), PCR multiplex em sangue total para detecção de T. pallidum e análise de citocinas inflamatórias. O diagnóstico de sífilis foi feito com pelo menos um teste sorológico positivo, sem histórico prévio da infecção de acordo com entrevista e revisão de prontuários. Resultados: A prevalência de sífilis foi de 3,73% no grupo com psoríase em uso de imunossupressores, 4,69% no grupo com psoríase sem imunossupressão e 3,92% no grupo comparativo, todos sem sintomas clínicos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Foram fatores de risco independentes para a sífilis:o sexo masculino (RP: 4,64; IC95%: 1,29–16,65; p=0,02) e maior idade (RP: 1,03; IC95%: 1,00–1,06; p=0,049). Não houve PCR positiva para T. pallidum, apenas um caso para Ureaplasma urealiticum. O grupo com imunossupressão apresentou menores níveis de algumas citocinas inflamatórias, mas esse achado não se associou à infecção. Conclusão: As taxas de prevalência de sífilis na população estudada foram superiores às da população geral, sugerindo maior vulnerabilidade à infecção. Apesar das limitações, reforçamos a importância da triagem regular, considerando a possibilidade de infecção assintomática, sobreposição com manifestações da psoríase e risco de evolução para formas mais graves


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARIANA CARVALHO COSTA - HUB
Externa à Instituição - ANA MARIA QUINTEIRO RIBEIRO - UFG
Externa à Instituição - CARMEN DEA RIBEIRO DE PAULA - HUB
Interna - 2499462 - FABIANA PIRANI CARNEIRO
Presidente - ***.065.607-** - RAIMUNDA NONATA RIBEIRO SAMPAIO - UNIFESP
Notícia cadastrada em: 10/10/2025 16:08
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