ESTUDO COMPARATIVO DA PERDA DE PESO E ALTERAÇÃO DE COMORBIDADES E QUALIDADE DE VIDA APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX ENTRE HOMENS E MULHERES
cirurgia bariátrica, obesidade, obesidade mórbida, by-pass gástrico, perda de peso, qualidade de vida
INTRODUÇÃO: A obesidade é considerada uma doença desde 2013. Mesmo tendo uma classificação recente, não é uma entidade nova e apresenta efeitos devastadores. De acordo com o CDC, a prevalência da obesidade nos EUA subiu de 30.5% para 42.4% de 1999/2000 a 2017/2018. Sendo que nesse período a obesidade severa aumentou de 4.7% a 9.2% em sua prevalência. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) uma em cada quatro pessoas acima de 18 anos estava obesa, ou seja, 41 milhões de pessoas. Sedentarismo, fatores genéticos e uma dieta rica em carboidratos e gorduras são alguns dos fatores que contribuem para a obesidade. Por sua vez, a obesidade contribui para o desenvolvimento ou piora de outras doenças. A cirurgia bariátrica tem se mostrado benéfica não apenas em relação a perda de peso, mas também na melhora de comorbidades ligadas a obesidade, como hipertensão, dislipidemia e apneia do sono.
OBJETIVOS: Verificar que variáveis estão associadas com a perda de peso, melhora das comorbidades e da qualidade de vida em homens e mulheres após cirurgia bariátrica tipo bypass gástrico em Y de Roux
MÉTODO: Trata-se de estudo transversal a ser realizado em uma coorte constituída por homens e mulheres operados para tratamento de obesidade pela cirurgia do tipo bypass gástrico em Y de Roux por videolaparoscopia há, no mínimo, 2 anos. Os dados serão extraídos dos prontuários e posteriormente será aplicado questionário de qualidade de vida.
RESULTADOS PARCIAIS: Dentre 836 pacientes submetidos a bypass gástrico em y de Roux por videolaparoscopia em uma clínica privada entre 2013 e 2019, 663 foram mulheres e 173 homens. Os dados iniciais foram avaliados quanto ao tempo de acompanhamento (maior que 2 anos) e então separados 110 prontuários de mulheres (de 2013 a 2015) e 63 de homens (de 2013 a 2019). Até o momento, foram coletados dados de 57 pacientes do sexo feminino e 10 pacientes do sexo masculino através de revisão de prontuário.