Banca de DEFESA: Lucas Albanaz Vargas

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Lucas Albanaz Vargas
DATA : 06/09/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Laboratório Interdisciplinar de Biociências - Faculdade de Medicina
TÍTULO:

Avaliação da catastrofização da dor em mães de neonatos: impacto da presença materna em evento doloroso de seus filhos.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Dor; Mãe; Neonato; Cortisol; Frequência Cardíaca.

PÁGINAS: 87
RESUMO:

Introdução: A catastrofização é um padrão cognitivo em que os indivíduos antecipam o pior desfecho possível de um evento, muitas vezes sem evidências suficientes. Especificamente, a catastrofização da dor neonatal pela mãe pode envolver uma resposta cognitivo-afetiva desfavorável à dor, uma amplificação de seu valor real e pode interferir na percepção de autoeficácia da mãe. Os comportamentos parentais diante de um evento doloroso podem influenciar a experiência de dor da criança. Objetivo: Este estudo tem como objetivos avaliar como a visualização de um evento doloroso nos neonatos pelas mães impacta sua expressão de catastrofização da dor e como os neonatos reagem ao evento doloroso na presença ou ausência materna. Metodologia: Estudo observacional com 130 díades de mãe-neonato realizado no período imediato pós-parto. As mães participantes foram randomizadas em dois grupos. No grupo I, as mães acompanharam seus neonatos durante a punção venosa para o teste de triagem neonatal e no Grupo II as mães foram informadas sobre a ocorrência da punção, mas não estavam presentes no procedimento. Foram administrados quatro questionários: formulário de coleta de dados demográficos e clínicos, Escala de Percepção de Autoeficácia Parental (PAEPM), Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e Escala de Catastrofização Parental (ECS-P). Variáveis fisiológicas como cortisol salivar materno e neonatal, variabilidade da frequência cardíaca materna e neonatal e atividade de condutância elétrica materna foram avaliados. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas nos escores de catastrofização materna entre os dois grupos. Ambos os grupos exibiram escores altos na PAEPM, indicando confiança materna em suas habilidades. Os escores da EPDS foram baixos, sugerindo mínima depressão pós-parto. Em relação ao cortisol materno não foram encontradas diferenças entre os grupos. O grupo I apresentou valores menores de cortisol neonatal, menor variabilidade da frequência cardíaca materna e neonatal e maior atividade de condutância elétrica da pele das mães. Conclusão: Este estudo sugere que o padrão de catastrofização observado em mães que testemunham seus neonatos passando por um evento doloroso não é diretamente influenciado pela exposição visual. Entretanto a presença materna no procedimento correlacionou-se positivamente a parâmetros fisiológicos que indicam menor nível de estresse materno e neonatal.

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1152395 - GERALDO MAGELA FERNANDES - UnBExterno à Instituição - JOSE APARECIDO DA SILVA - USP-RB
Externa ao Programa - 1757312 - KARINA NASCIMENTO COSTA - UnBPresidente - 2189235 - LUIZ CLAUDIO GONCALVES DE CASTRO
Externa à Instituição - MARTA DAVID ROCHA DE MOURA - SES-DF