Banca de QUALIFICAÇÃO: IANNE LARA DE OLIVEIRA MEIRELES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IANNE LARA DE OLIVEIRA MEIRELES
DATA : 08/12/2022
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária
TÍTULO:

DESEMPENHO AGRONÔMICO E REAÇÃO DE LINHAGENS DE MARACUJAZEIRO ÀS DOENÇAS, SOB CONDIÇÕES DE CASA DE VEGETAÇÃO E CAMPO. 


PALAVRAS-CHAVES:

Passifloraspp, resistência a doenças, produtividade, qualidade dos frutos, melhoramento genético, Xanthomonasaxonopodispvpassiflorae, Colletotrichumgloeosporioides, Cladosporiumherbarum, Septoriapassiflorae, vírus do endurecimento dos frutos, Meloidogyne spp. 


PÁGINAS: 239
RESUMO:

O maracujazeiro se mostra como uma importantíssima cultura frutífera para o Brasil, o seu maior produtor. Porém, o manejo inadequado, a incidência de doenças, as pragas e alguns fatores nutricionais somados à não existência de bons materiais, têm limitado a produtividade dos pomares, reduzindo também a sua longevidade. Nos tempos atuais, a produtividade média do setor nacional é de aproximadamente 14 ton/ha/ano, considerada extremamente baixa, pois caso o manejo adequado seja utilizado, o potencial que pode ser atingido é algo em torno de 50 ton/ha/ano. Desse modo, entende-se como urgente a necessidade de fomentar pesquisas que tenham como finalidade descobrir cada vez mais as potencialidades desta cultura. O objetivo do presente trabalho é de contribuir com a seleção de linhagens de maracujazeiro resistentes ou pelo menos tolerantes à virose do endurecimento dos frutos, à bacteriose e aos fungos causadores da antracnose, da septoriose e da cladosporiose, a serem avaliados em casa de vegetação e em condições de campo, através dos índices de severidade e incidência, e de caracteres agronômicos, tais quais, a produtividade e qualidade dos frutos, no Distrito Federal.No que concerne aos experimentos feitos a campo aberto para avaliação das doenças, utilizou-se 72 genótipos no experimento 1, e 96 genótipos no experimento 2, situados no interior de um delineamento composto por blocos casualizados, em esquema (arranjo) de parcela subdividida, dado que as parcelas são formadas pelas épocas de avaliação e as subparcelas são compostas pelos diferentes genótipos (72/96), sinalizados por três repetições e 3 plantas por parcela. Por outro lado, nos experimentos realizados em campo aberto no que diz respeito ao desempenho agronômico, utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema (arranjo) simples, com 72/96 tratamentos, 4 repetições e 3 plantas por parcela.  Por fim, nos experimentos realizados em ambiente protegido (Estação Biológica), o delineamento escolhido foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, em experimentos contendo de 12 a 25 linhagens testadas, em 6 épocas (semanas) de avaliação, quanto a severidade e incidência de cada fitopatógeno.Com toda a expansão pela qual a cultura frutícola tem passado, ao mesmo tempo vêm enfrentando problemas com a extrema falta de bons materiais e o intenso uso do manejo inadequado, esses fatores não permitem que haja aumento na produção por resultarem num baixo rendimento e qualidade final dos frutos. O programa de melhoramento genético se dedica a lograr êxito no que tange a obter materiais que sejam produtivos,deêm origem à frutos de qualidade e que sejam resistentes, ou pelo menos tolerantes a essas doenças. Tal programa é conduzido em parceria com a Embrapa Cerrados e as plantas mais resistentes a ser obtidas, serão utilizadas em pesquisas posteriores dentro do mesmo.Em relação aos experimentos abarcando mudas de maracujazeiro em condições de casa de vegetação, inoculadas com a virose do endurecimento dos frutos:a linhagem 39B3E2 (5) apresentou a menor incidência da doença, à medida que a testemunha BRS Pérola do cerrado (1) e a linhagem 51B2E2a (11), apresentaram as maiores incidências. A linhagem 39B3E2 (5) apresentou o menor valor de severidade, enquanto a testemunha BRS Pérola do Cerrado e a linhagem 51B1E2a (11), apresentaram os maiores valores de severidade da doença. As linhagens 2633E2b, 51B2E2a e a testemunha BRS Pérola do cerrado foram consideradas moderadamente suscetíveis ao CABMV. As linhagens 58B3E2, 3B4E2b, 69B2E2a, 72B3E1, 30B4E1b, 25B4E2c, 25B2E2v, 30B2E1, 51B2E2a, 89B4E2 e a testemunha BRS Gigante amarelo (2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12 e 1) e 19B4E1, 15B4E1, 69B2E2, 40B3E1, 5B3E1a, 48B1E2, 40B1E2a, 74B4E2, 16B1E2, 25B2E2a (2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12), foram consideradas como moderadamente resistentes ao CABMV. A linhagem 39B3E2 (5) foi considerada resistente ao CABMV, na fase de mudas, sob ambiente protegido. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2210861 - JOSE RICARDO PEIXOTO
Interno - 1091012 - MARCIO DE CARVALHO PIRES
Interna - 2858601 - MICHELLE SOUZA VILELA
Externa ao Programa - 1723060 - RITA DE CASSIA PEREIRA CARVALHO
Externo à Instituição - RENATO FERNANDO AMABILE - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 08/12/2022 14:37
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