“Indígenas Mulheres: Corpo território em movimento”
antropologia indígena, indígenas mulheres, voz, corpo território
Esse trabalho se faz no processo de reflexão da diáspora indígena, que
envolvendo a geografia de indígena mulher no corpo território, no sentido de ser, do
sentir, e fazer indígena de ter voz e fala, e o “corpo-território em movimento”. Seguida
de uma geografia das ciências indígenas e suas narrativas, de muitas inspirações,
caminhos e entendimento sobre as temáticas de gênero, saúde, território e violência
contra as indígenas mulheres. A dissertação dialoga com o gestar das práticas de
cuidado com o corpo coletivo e corpo em movimento, fazendo ou tentando trazer uma
antropologia indígena de observação participante de análise e reflexão, através da voz
e perspectivas de indígenas. O processo de demarcar a escrita desta pesquisa decorreu
no olhar de indígena mulher, ao mesmo tempo seguida de dor que habita em mim
provocada pela ausência de dados sobre a ciência indígena das mulheres. Para
construir esse debate de gênero “corpo território”, indígenas mulheres na luta, através
da antropologia, no viés da defesa dos direitos coletivos e formas de acessar
conhecimentos e manejo territorial, fazendo aliança de luta pela preservação e
valorização de saberes indígenas femininos. Desenhar a construção conceito a partir
de ser uma Medzeniako, “corpo-território” do lugar cultural da significação e
ressignificação do saber e da formação. É um conceito que que se origina com corpo
território em movimento do saber nos espaços, no acesso e o fazer conhecer os
direitos, para assim construir o debate e combate à violência indígena e discriminação
de gênero, no que se refere ter voz e participação nos espaços de decisão, desde a
memória histórica e nos dias atuais no movimento. Portanto teremos desde a
construção do gênero, cuidados, implicações como resultado nesse caminhar do corpo
em movimento.