DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE AMILÓIDE A (SAA) ASSOCIADA A TERMOGRAFIA PARA AVALIAÇÃO DE INFLAMAÇÃO SISTÊMICA EM EQUINOS
biomarcadores, proteínas de fase aguda, inflamação aguda, temperatura
Monitorar a resposta inflamatória é um desafio clínico porque os sinais clássicos nem sempre são manifestados, sendo necessário exames complementares. Objetivou-se acompanhar a resposta de marcadores da inflamação amiloide A sérica (SAA), fibrinogênio (Fb), leucócitos totais (LT) e termografia infravermelha (TI), em equinos atendidos no Hospital Veterinário de Grandes Animais da Universidade de Brasília, com sinais clínicos sistêmicos de dor e inflamação ao exame clinico, para verificar a sensibilidade desses marcadores, se existe relação entre eles, além de comprovar uma medição acessível. Para isso, amostras de sangue 15 animais, sendo 10 enfermos e 5 saudáveis, foram coletadas três horas após admissão (momento 0) e 12, 24 e 48 horas após (momento 1, 2 e 3, respectivamente). Foram considerados animais adultos, sem distinção de sexo, provenientes de síndrome cólica (clínica e cirúrgica), traumas (fratura de pelve, feridas), linfangite e otite. Não foram encontradas diferenças estatísticas significativas entre os grupos e ao longo do tempo para as variáveis LT, Fb e TI. Para SAA, enquanto o grupo controle permaneceu estável ao longo do tempo, o grupo de indivíduos doentes teve aumento nas concentrações a cada 12 horas. A medição das concentrações de fibrinogênio permite avaliar a magnitude da resposta inflamatória em tempo de resposta lento. Dentre as ferramentas de avaliação de inflamação aguda, a SAA demonstrou ser o biomarcador precoce mais confiável e sensível, em dosagens seriadas