Isolamento, identificação molecular e perfil de resistência em agentes bacterianos coletados da cavidade nasal de matrizes suínas no Distrito Federal em associação à análise dos critérios de vulnerabilidade.
Palavras-chave: Suinocultura, Agentes oportunistas, Resistência antimicrobiana, Saúde única.
Resumo: O sucesso obtido em cruzamentos genéticos e aprimoramento de manejo nutricional e sanitário permitiram resultados promissores na suinocultura (ABCS, 2022). O Brasil é o quarto maior exportador de carne suína e a demanda interna aumentou nos últimos anos, alcançando o consumo per capta de 18 kg/habitante/ano (IBGE, 2023). Em função do aumento nos desafios sanitários, a utilização de antimicrobianos em baixas dosagens por determinados períodos ainda são usados como promotores de crescimento. Entidades internacionais e o governo brasileiro alertam para o perigo do aumento de estirpes resistentes a antimicrobianos e estabelecem restrições para o uso de antibióticos. A suscetibilidade do patógeno difere entre populações e indivíduos, podendo expressar a resistência ou sensibilidade. O presente trabalho justifica-se em virtude do aumento da resistência a antimicrobianos. O estudo contribuirá com o conhecimento da situação epidemiológica no DF caracterizando pela primeira vez os agentes bacterianos respiratórios circulantes em granjas de matrizes suínas e respectivos perfis de resistência. O presente trabalho pode atuar como ferramenta de gestão na suinocultura, além de colaborar com a saúde única ao direcionar futuros estudos que contemplem alternativas ao uso de antibióticos. O objetivo abrange a identificação por diagnóstico bacteriológico e molecular das bactérias com potencial de causar afecções respiratórias em suínos e também a associação da resistência antimicrobiana aos protocolos sanitários utilizados e critérios de vulnerabilidade observados em cada granja.