Banca de DEFESA: Eduardo Ferreira da Fonseca

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Eduardo Ferreira da Fonseca
DATA : 29/09/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do PPGSA/FAV
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS COM EQUÍDEOS E SOROPREVALÊNCIA DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA NO DISTRITO FEDERAL


PALAVRAS-CHAVES:

equideocultura, epidemiologia da anemia infecciosa equina, fatores de risco


PÁGINAS: 102
RESUMO:

No Brasil, a anemia infecciosa equina - AIE é uma doença de notificação obrigatória para o serviço veterinário oficial – SVO desde 1981. Devido à obrigatoriedade da apresentação de exame negativo para AIE para o trânsito dos equídeos, a maior parte dos casos suspeitos notificados se reportam a animais reagentes à testagem sorológica. Como principais medidas de controle e erradicação da doença utiliza-se a segregação e o sacrifício sanitário dos animais soropositivos. Diversos estudos demonstraram que a amplitude da prevalência da doença no Brasil é grande, e em muitos casos não é possível a definição de fatores de risco devido à baixa positividade da AIE. Este estudo buscou descrever as características dos estabelecimentos com equídeos e a soroprevalência da AIE no Distrito Federal -DF. O delineamento amostral visou estimar a prevalência da AIE nas diferentes tipologias de exploração cadastradas no SVO-DF e identificar possíveis fatores de risco. Foram amostrados 52 haras, 51 alojamentos, 157 propriedades rurais comuns, 8 hípicas, 3 hospitais veterinários e 2 unidades militares, totalizando 273 estabelecimentos. Nestes foram testados 2.482 equídeos, sendo 10 asininos, 95 muares e 2.377. Para a caracterização dos estabelecimentos foi aplicado questionário epidemiológico abrangendo aspectos ambientais, organizacionais e sanitários. Foi possível concluir que as propriedades rurais e os alojamentos, devido às suas características organizacionais e sanitárias, possuem potencial para atuar como reservatório e disseminador da AIE, respectivamente. Somente essas duas tipologias apresentaram animais reagentes para a doença (8/2.482) e a prevalência entre elas não demonstrou diferença significativa. A prevalência estimada nos animais foi de 0,65% (IC 95% |0,37-1,05%|) e nos rebanhos de 2,5% (IC 95% |0,99-5,1% |). Os equídeos que não realizaram exame para a AIE no último ano tiveram maior prevalência do que os animais testados e a prevalência em muares foi maior do que em equinos.

           


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2352263 - VITOR SALVADOR PICAO GONCALVES
Interno - 3356525 - ANTONIO RAPHAEL TEIXEIRA NETO
Externo à Instituição - FERNANDO FERREIRA - USP
Notícia cadastrada em: 22/09/2023 14:51
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