Banca de DEFESA: Alexandre Anselmo dos Santos

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Alexandre Anselmo dos Santos
DATA : 11/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: PPGMUS
TÍTULO:

BAQUES, CUMBIAS E TXANÁS NO ACRE: TRAJETÓRIAS E PERMANÊNCIAS DAS MÚSICAS INDÍGENAS NAS FRONTEIRAS DA AMAZÔNIA SUL OCIDENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia. Acre. Baques. Musicologia. Indígena.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

Esta pesquisa aborda as práticas musicais dos povos originários do Acre Pano, Aruak e Arawá, que habitam a Amazônia sul ocidental e, também, os orientes do Peru e Bolívia. O objeto de estudo é a linguagem musical que se consolidou em contextos regionais específicos: os seringais do Acre, por meio dos Baques de Samba e Marcha, a música selvática de referência peruana, que influenciou a Cumbia Amazônica e a musicalidade dos Txanás, como fenômeno contemporâneo. Para embasar a contextualização, apresento trânsitos e conexões culturais e musicais entre as terras altas e baixas, ressaltando a localização do Estado do Acre num hub cultural e geográfico, abordado em outras pesquisas aqui citadas. Como referencial teórico foram utilizadas as referências construídas pelas próprias fontes e objetos de estudo da pesquisa: a historiografia indígena acreana que organiza uma temporalidade histórico-cultural a partir de pesquisas coletivas e geracionais. O segundo capítulo estrutura as práticas musicais sistematizadas a partir das histórias de vida dos mestres e mestras tradicionais, tornando identificáveis as tópicas comuns desta música entre a Pan Amazônia e os Andes. Esta cronologia considera seus períodos históricos desde os tempos anteriores aos primeiros contatos coloniais até as práticas contemporâneas que estão expandindo esta linguagem musical para outros países, influenciando a economia e sociedade das aldeias no Acre. Foram expostas e analisadas algumas referências para a futura identificação de tópicas musicais que demonstram as correspondências entre as origens dos Baques de Samba e Marcha como marcas da música indígena comum a Cumbia peruana dentro do mosaico da música popular organizada nos seringais. Este estudo deixa como contribuição um mapeamento histórico e geográfico das principais práticas musicais de origem indígena do Acre no campo da musicologia e inicia análises que poderão ser aprofundadas em trabalhos posteriores sobre as tópicas musicais Amazônicas e seu lugar no contexto da música brasileira.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1123205 - BEATRIZ DUARTE PEREIRA DE MAGALHAES CASTRO
Interno - 404555 - FLAVIO SANTOS PEREIRA
Interno - 1123186 - SERGIO NOGUEIRA MENDES
Externo à Instituição - MARCELO MANUEL PIEDRAFITA IGLESIAS - OUTROS
Notícia cadastrada em: 20/11/2023 13:12
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