Banca de DEFESA: LUDMILLA MELANIE TAVARES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUDMILLA MELANIE TAVARES DA SILVA
DATA : 27/02/2025
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório do Laboratório Interdisciplinar de Biociências - FM
TÍTULO:

IDENTIFICAÇÃO DE PROTOZOÁRIOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA EM SAGUIS-DE-TUFO-PRETO (CALLITHRIX PENICILLATA) DE VIDA LIVRE NO DISTRITO FEDERAL


PALAVRAS-CHAVES:

primatas; saguis; animais silvestres, Brasília; doenças parasitárias, saúde única.


PÁGINAS: 169
RESUMO:

A urbanização e o desmatamento têm causado mudanças significativas nas paisagens naturais e rurais. O crescimento populacional e a degradação dos habitats naturais forçam muitos animais silvestres, incluindo primatas não humanos (PNHs) neotropicais, a se adaptarem a áreas semiurbanas e urbanas para garantir sua sobrevivência. Essa crescente proximidade entre fauna silvestre, humanos e animais domésticos pode impactar a saúde pública e veterinária, influenciando a dinâmica de transmissão de doenças. Entre os PNHs que demonstram alta capacidade de adaptação a ambientes periurbanos e urbanos, destaca-se Callithrix penicillata, espécie nativa do Cerrado amplamente distribuída no Distrito Federal (DF). Esses saguis podem atuar como hospedeiros e reservatórios de diversos parasitos, contribuindo potencialmente para a transmissão de agentes infecciosos de interesse médico e veterinário. Este estudo teve como objetivo avaliar o papel de C. penicillata de vida livre no DF como possível reservatório de doenças parasitárias, com foco na infecção por Trypanosoma cruzi, Leishmania spp., Toxoplasma gondii e Plasmodium spp. Além disso, buscou-se mapear a ocorrência dessas infecções em diferentes regiões do DF para identificar possíveis áreas de transmissão. Foi extraído DNA do fígado de C. penicillata de vida livre encontrados mortos em diferentes localidades do DF e, posteriormente, a detecção e/ou quantificação da carga parasitária por qPCR. Os resultados indicaram a infecção de saguis por T. cruzi, Leishmania spp. e T. gondii em várias regiões administrativas do DF, evidenciando a ampla circulação desses protozoários na fauna local. Não foi detectado Plasmodium spp. em nenhuma das amostras analisadas. Esses achados reforçam a importância do monitoramento da fauna silvestre para compreender a ecologia desses agentes etiológicos e seus potenciais impactos na saúde pública e animal.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2794682 - LUCIANA HAGSTROM BEX
Interno - 3343228 - RODRIGO GURGEL GONCALVES
Externa à Instituição - ALINE MACHADO RAPELLO DO NASCIMENTO - MS
Externa à Instituição - TAMIRES EMANUELE VITAL - UNYLEYA
Notícia cadastrada em: 20/02/2025 10:49
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - app22.sigaa22